Como não houve flexibilização por parte do Governo do Estado na reunião da última sexta-feira(6), já que o Governo não apresentou nenhuma proposta para a categoria, o Sindicato dos Servidores do Detran-MT (Sinetran-MT) procurou o núcleo de conciliação do Tribunal de Justiça para que mediasse a negociação. Durante este período até a reunião, que acontecerá na próxima quarta-feira, a categoria decidiu manter a greve. A decisão foi tomada em assembleia da categoria ocorrida ontem dia(9).
“O Governo preferiu partir para o anúncio de represálias, como corte de ponto e cobrança da multa, para tentar evitar a negociação. Então buscamos o Tribunal de Justiça para mediar mostrando que o que a categoria quer é o atendimento da pauta e não medir forças”, comenta Daiane Renner, presidente do Sinetran-MT.
Ela explica que na última reunião, no dia 6 de novembro, o Governo só ratificou sua proposta de chamar apenas 30 em 2015, 20 e m2016, 30 em 2017 e o restante em 2018 (fora da validade do concurso) e informou que não iria negociar com a categoria em greve e que ainda iria cortar o ponto e cobrar a multa.
“O que estamos reivindicando visa melhorar o atendimento à população, o que parece que não é preocupação do Governo. Queremos além da nomeação dos concursados, que seja garantida a segurança em todas as unidades do Detran para evitar os furtos que têm ocorrido constantemente nas Ciretrans, a publicação do nosso manual de procedimentos que vai padronizar os serviços do Detran, implantação da política de saúde e segurança do trabalhador e infra estrutura nas unidades. Tudo isto reflete na prestação do serviço público, na qualidade do atendimento à população, não são pautas voltadas apenas para o servidor, como o Governo tenta transparecer”, reclama Daiane.