No documento o agravamento da covid-19 é informado a comandante da autarquia.
O Sindicato dos Trabalhadores do Sistema Agrícola, Agrário, Pecuário e Florestal do Estado de Mato Grosso (SINTAP/MT), mais uma vez emitiu oficio a presidência do Indea/MT cobrando medidas de proteção aos servidores frente ao agravamento da pandemia de coronavirus. No documento o agravamento da covid-19 é informado a comandante da autarquia.
“A situação está caótica e acreditamos que a presidente não está sabendo ou realmente não se importa com a vida dos servidores e de seus familiares. A saúde esta em colapso, com números cada vez maiores de doentes atingidos pelo vírus, além de já não se ter mais vagas nas UTIs, com filas de espera, inclusive por um leito. Nós estamos muito preocupados com essa situação”, disse a presidente do Sintap, Rosimeire Ritter.
O sindicato ressalta que entende que o serviço do Indea é considerado de atividade essencial e típica de Estado, porém, podem ser realizados, em todas as unidades e locais de trabalho, de forma não presencial, a fim de preservar a saúde e a vida dos servidores públicos. “O atendimento tele presencial, virtual, telemático, telefônico ou por qualquer outro meio de comunicação garantirá, durante os dias necessários à solução dos problemas relacionados ao esgotamento dos recursos hospitalares necessários ao atendimento das pessoas contaminadas pela COVID-19, não trarão qualquer prejuízo a autarquia, tampouco a qualquer cidadão”, diz parte do oficio, que reforça ainda, que “os servidores continuarão trabalhando de formas alternativas, assim como tem ocorrido no Tribunal de Justiça, no Ministério Público, na SEFAZ e no DETRAN, por exemplo”.
Outro ponto cobrado pelo Sintap/MT é que até o momento, não foram adquiridos ou fornecidos equipamento de proteção individual, tais como: biombo e/ou barreiras físicas, entre outros, indispensáveis ao resguardo da saúde e vida do servidor público, além de que falta álcool gel e/ou líquido, produtos básicos de limpeza e higiene, ou há escassez generalizada a ponto de os servidores precisarem racionar imotivadamente os produtos fornecidos em muitas, senão todas, as unidades de trabalho.
“Diante de toda essa situação, nós mais uma vez, pedimos para que todos os servidores com 60 anos ou mais e os portadores de comorbidades sejam obrigatoriamente colocados em regime de teletrabalho sem revezamento, independentemente da atividade que estejam exercendo; Que todos os servidores passem a trabalhar em regime de teletrabalho, conforme determinado pelo Governador do Estado e pelo Secretário de Estado de Planejamento e Gestão; e que todos os atendimentos, em todas as unidades, e independentemente da classificação do município, sejam realizados de forma telepresencial, virtual, telemático, telefônico ou por qualquer outro meio, bem como seja dispensada a presença física do servidor no local de trabalho; entre outros”, disse Rosimeire.
Para finalizar, o Sintap informa que, se mais uma vez, nada seja feito, “como destacam as denúncias reiteradamente recebidas por este Sindicato, requisitaremos às autoridades competentes a adoção de medidas judiciais, penais e administrativas adequadas para garantir a saúde e segurança dos servidores, bem como sejam responsabilizados aqueles que permitiram, compactuaram ou deram causa a situação periclitante havida”.