Um grupo de policiais civis e escrivães esteve na Câmara dos Vereadores de Cuiabá pedindo apoio dos parlamentares cuiabanos para conseguir junto ao Governo do Estado a nomeação imediata de 140 pessoas que foram aprovadas no último concurso público, realizado em 2010. Com um requerimento feito pelo vereador Antônio Fernandes (PSDB), a presidente do Sindicato dos Escrivães de Mato Grosso, Genima Evangelista usou a tribuna
livre e cobrou do Executivo Estadual uma posição urgente em relação às reivindicações.
“Conversamos com o vereador Fernandes e conseguimos um espaço na tribuna livre, onde colocamos nossa reivindicação. Não buscamos nada mais do que a simples convocação imediata de 140 policias e escrivães para atuar na Polícia Civil do Estado. Todas as etapas já foram cumpridas, mas até agora ninguém foi chamado pelo governo”, revelou Genima.
De acordo com a sindicalista, o efetivo há muitos anos está bem abaixo do necessário, o que aumenta ainda mais a necessidade da nomeação e posse dos aprovados no concurso público. Genima lembrou que em 2003, o então governador Blairo Maggi (PR) fez um estudo sobre a necessidade de efetivo.
“O ex-governador chegou a fazer um estudo que apontou que precisaríamos de pelo menos 1200 policiais civis e escrivães. Hoje, oito anos depois, não temos nem um terço disso, com apenas 368 atendendo todo oi estado”, lamentou.
O vereador Antônio Fernandes convocou todos os vereadores para uma união em torno da reivindicação feita pela categoria, destacando que segurança pública é um problema de todos. “Somos vereadores com o papel de fiscalizar o executivo municipal, legislar, mas acima de tudo defender os interesses dos cidadãos cuiabanos. A categoria afirma que precisa da nomeação desses aprovados para ajudar no combate ao crime. Não podemos não participar desse debate. A classe tem todo o nosso apoio”, disse Fernandes.