O Sindicato dos Servidores da Assembléia Legislativa (SINDAL) lançou, seu site oficial de informações sobre a instituição. No espaço haverá informações que vão dos convênios até a prestação de contas mensal da sindicância.
Pelo site, o servidor poderá controlar os seus gastos com requisições – método utilizado para compras -, além de se informar sobre a rede conveniada. A presidente do Sindal, Jucilânia Alves Moreira ( Nega, como é conhecida) garantiu que esta é a forma mais correta e eficaz de manter os servidores informados. Segundo ela, independente de serem sindicalizados ou não, o Sindal tem o papel de orientar funcionários que não são filiados, oferecendo uma assessoria jurídica para esclarecimentos que favoreçam os mesmos.
“Assembléia investe no servidor público, mas é importante deixar claro que a função do sindicato é de somar com o legislativo, no sentido de oferecer uma qualidade de vida para cada funcionário”, garantiu Nega.
Ela destacou inclusive, que os aposentados que têm despesas com remédios de alto custo ganham descontos que variam de 10, 20 e até 30% dependendo do medicamento. Ela explica que antes de fechar com os fornecedores são feitas três e se for necessário até cinco cotações até chegar a um preço acessível aos sindicalizados. Ela citou, por exemplo, o gás que se paga no mercado por R$ 43 reais, o servidor compra por apenas R$ 38.
Além de o SINDAL oferecer os convênios para funcionários, é responsável pela administração do Sistema de Serviço de Saúde do Servidor (antigo ISSSPL) que garante a saúde de todos os servidores e dependentes. Os tratamentos vão desde psicólogos a cardiologista, e agora também, dentista pediatra que atende todas as terças, quartas e quintas-feiras. Nega afirmou que o Serviço de Saúde atendia anteriormente cerca de quatrocentas pessoas ao mês. Hoje, atende-se 2,5 mil pessoas.
“Além de oferecer médicos e vacinas aos pacientes, ainda mudamos o velho sistema de empréstimos de cadeiras de rodas do Centro de Reabilitação Dom Aquino Corrêa. O que antes o servidor tomava como “empréstimo”, por R$ 100 reais, hoje o Sindal se incumbe de fazê-lo sem custo algum”, explicou o coordenador do sistema, Marcos Antônio Bastos.
Bastos informou também que todas as terças-feiras, os servidores aposentados e medicados recebem visitas dos coordenadores do Serviço de Saúde, da própria presidente do Sindal, além de uma assistente social.
A ex-bancária e servidora pública, que hoje está à frente da presidência do sindicato, faz questão de mencionar a economia que está fazendo para cumprir o acordo de uma dívida da gestão passada com fornecedores. “Com o site, economizaremos até o papel que é impresso o extrato do servidor, vivemos na base da economia para honrar nossos compromissos”, explica Nega.
Segundo informações, somente de estorno foram R$ 171 mil e de conta devedora possuía R$ 18 mil, o que já foi pago 30% em sua gestão.”Não trabalho sozinha, tenho uma equipe maravilhosa e, além disso, conto com a parceria da Assalmat, Credilegis e a Sala da Mulher, quando há ações pertinentes ao servidor público”, explicou Nega.
Apesar de garantir algumas surpresas que haverá no site, Nega fez questão de dizer sobre a forte atuação do sindicato em garantir casas habitacionais para os servidores da AL, ela informou que de dois condomínios já entre pela Caixa Econômica em parceria com o Governo do Estado, cento e dez funcionários da AL, já tomaram posse das casas. Nega destaca essa ação como mais uma luta do sindicato pelo funcionário público.
Linhas de ônibus também já foram articuladas entre o Sistema Municipal de Transportes Urbanos (SMTU) e Agência de Regulação dos Serviços Públicos do Estado de Mato Grosso (AGER), onde ambos asseguraram que até dezembro duas linhas sejam disponibilizadas para circular aos arredores da AL. Além disso, a implantação do auxílio alimentação e a data base dos servidores efetivos são pautas a serem discutidas com a mesa diretora ainda neste semestre.
De acordo com o tesoureiro do sindicato, José Antônio Peixoto (Zezão), o modelo de auxílio alimentação já é presente em Estados como: Santa Catarina, São Paulo e Rio de Janeiro. “O que nós defendemos é que o servidor desta casa possa usufruir um auxílio de R$ 300 reais para o custeio de suas refeições, o justo para quem passa cerca de oito horas ou mais quando necessário”, informou Zezão.