O administrador dos postos de combustível Marmeleiro, Edézio Corrêa, &39entregou&39 à Delegacia Especializada em Crimes Fazendários e Contra a Administração Pública (Defaz) e ao Ministério Público Estadual (MPE), que o ex-governador Silval Barbosa (PMDB), &39embolsava&39 50% da propina arrecadada pelos secretários de Administração do Estado, que era de R$ 80 mil mensalmente.
Conforme a denúncia, o montante era dividido em envelopes, que tinham o destinatário identificado pela inicial do nome.
Silval ficava com R$ 40 mil, o então secretário de Administração, Francisco Faiad ficava com outro envelope com R$ 16 mil, o ex-secretário César Zílio, já fora da SAD também recebia R$ 16 mil mensais e outros R$ 8 mil eram destinado a Edézio Corrêa.
Inicialmente a distribuição clandestina de propina era comandada por César Zílio. Posteriormente, Faiad passou a receber sua parte pessoalmente e Zílio ficou responsável por passar o envelope mais &39gordo&39 a Silval, apontado como o chefedo esquema criminoso.
A descoberta de mais falcatruas em licitações, durante o antigo Governo, resultou na quinta fase da Operação Sodoma, na terça-feira (14), que leou para a prisão o advogado Francisco Faiad, que até então pairava acima de qualquer suspeita.
O antecessor de Faiad na SAD, César Zílio, que era o responsável pelo mensalinho entre 2011 e 2013, está solto após firmar acordo de delação premiada.