Os parlamentares da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) exigiram e receberam 13º salário de propina, na gestão do ex-governador Silval Barbosa (PMDB). O pagamento era feito em forma de 'mensalinho' para que os deputados aprovassem projetos e as contas do Executivo. A informação consta no acordo de delação premiada de Silval com a Procuradoria-Geral da República (PGR), homologado pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Silval no depoimento que, “desde que adentrou na ALMT, no ano de 1999, até o dia que deixou o mandato, sempre existiu o 'mensalinho' pago pela Mesa Diretora aos deputados, sendo considerado uma praxe do 'sistema”.
À época, o valor pago como propina aos deputados era de R$ 40 mil. Com o 13º salário, exigido pelos deputados, o montante subiu para R$ 100 mil.
Segundo o ex-governador, o 'extra' foi negociado pelo deputados José Domingos Fraga (PSD), Wagner Ramos (PSD), Mauro Savi (PSB) e Baiano Filho (PSDB), “sob o mesmo argumento de aprovar os projetos orçamentários votados nos finais de ano e as respectivas contas do governo.
O deputado Mauro Savi alegou que não existe prova da partição dele no esquema e que está à disposição da Justiça para esclarecimentos. Por meio de assessoria, José Domingos disse que só deve comentar as acusações em juízo. Já o deputado Wagner Ramos chamou as acusações de mentirosas e caluniosas..
Fonte G1