O dono da festa, cujo nome não foi divulgado, era o secretário de um cardeal muito próximo ao Papa Francisco e acabara de ser indicado para ser bispo.
A polícia do Vaticano invadiu, nos últimos dias de junho, uma festa regada a drogas em um apartamento. O responsável pelo imóvel é o secretário do Cardeal Francesco Coccopalmerio, um dos conselheiros do Papa Francisco – que ficou enfurecido com a situação.
Incomodados pela grande movimentação e o comportamento incomum na porta ao lado, os vizinhos do secretário chamaram as autoridades e, assim, se tornaram personagens coadjuvantes em mais um recente cândalo do Vaticano.
De acordo com o portal US News, o imóvel era usado pelo secretário, porém, pertence à Congregação para a Doutrina da Fé do Vaticano, entidade responsável por analisar os membros do clero denunciados por abuso sexual.
O dono da festa foi levado a um hospital, onde passou por uma desintoxicação por conta do uso de drogas, e depois foi levado até a polícia para depor. Segundo o site ?New York Daily News?, é provável que ele tenha que enfrentar apenas acusações de uso de entorpecentes, já que, na cidade-Estado sede da Igreja Católica, o sexo gay é legalizado.
Agora o secretário, que antes fora indicado para se tornar bispo, passa os seus dias em um convento no interior da Itália – e, provavelmente, não vai receber o novo título tão cedo.
Escândalos demoníacos brasileiros
Esta não foi a primeira vez que o nome na Igreja se envolveu em escândalos midiáticos, aliás, no mês passado, os católicos precisaram lidar com uma denúncia um tanto quanto inusitada – e assustadora.
O grupo católico ultraconservador brasileiro Arautos do Evangelho se tornou notícia em todo o mundo por, supostamente, manter um pacto com o Satã desde a morte de seu líder em 1995. A Igreja afirma ter aberto uma investigação sobre o caso.
Toda a repercussão aconteceu depois de um vídeo ter sido divulgado, no qual é possível ver membros do Arautos do Evangelho citando um “diálogo entre o grupo e o Satã ” em que é citada a morte do Papa Francisco, entre outros temas. Nas imagens divulgadas, o monsenhor João Scognamiglio Clá Dias, um cânone honorário da Igreja Católica no Vaticano e líder da organização, protagoniza a cena e, segundo as informações oficiais, ele teria renunciado ao cargo.
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