O Instituto de Terras de Mato Grosso (Intermat) autarquia responsável pela execução da política fundiária do Estado está prestes a ser extinto. Mensagem do governo (emenda constitucional) tramitando na Assembléia Legislativa, como meta da reforma administrativa e enxugamento da máquina, aponta para este fim. Funcionários de carreira do órgão temem esta decisão e buscam conter a medida.
Na tentativa de revogar a proposta do Governo um grupo de funcionários de carreira do Intermat recorreu ao deputado José Riva (PP) na manhã desta terça-feira (21/11) e protocolaram documento contendo a reivindicação.
Os cerca de 40 servidores lutam pela manutenção pedindo que o Instituto não seja extinto. Eles alegam que as ações empreendidas pelo órgão (como questões fundiárias) não serão compatíveis com a futura pasta a qual será incorporado, como versa a proposta do governo.
O deputado Riva disse que fará a defesa da valorização do servidor, mas que não se apegará a questão de nome. “Essa lei vai ser exaustivamente debatida. Só aceito a votação se me provarem que o servidor não perde. Não vamos aceitar regredir”, afiançou.
Riva sugeriu formação de uma comissão de representantes para acompanharem a discussão da matéria, ponderando que mesmo havendo forte sentimento ao nome Intermat, a classe pode se despreocupar que nada de prejudicial ao servidor será aceito. “Podem ficar tranqüilos, não vamos aceitar regredir. Mas sugiro que não se apeguem a nome. Se apeguem a melhoria da qualidade do serviço, na melhoria da qualidade de vida”, conclamou o primeiro secretário da Assembléia, deputado Riva.
Depois de protocolado documento no gabinete do parlamentar, atendendo sugestão deste, foi formada a “Comissão Pró Intermat” composta por Valdir Taques – presidente da Associação dos Servidores (Assinter); Ondina do Espirito Santo Amorim; Francisco Aurélio; Tereza Cristina; Etelvina Pereira e José Maria Costa para acompanharem as reuniões e discussões pertinentes ao órgão.