Na opinião de Serra, o mais importante agora é descobrir de onde saiu o R$ 1,75 milhão encontrado com dois dos presos pela Polícia Federal na sexta-feira: o ex-tesoureiro do PT Valdebran Padilha e o advogado Gedimar Passos, que pagariam pelo dossiê contra os tucanos. “Dinheiro não nasce em árvore, ainda mais R$ 1,75 milhão. A sociedade brasileira precisa saber de onde veio esse dinheiro e qual era o seu destino”, disse o tucano.
O candidato disse que tudo está sendo investigado pela Polícia Federal e a Justiça, que são as instâncias adequadas para o caso. “A denúncia é um amontoado de mentiras e nossos adversários estão organizando baixaria porque estamos bem à frente nas pesquisas. É lamentável que isso ainda ocorra no Brasil”, disse o candidato.
Em sua fala em comício para militantes do PSDB e dos demais partidos da sua coligação, Serra comparou a denúncia de Vedoin a ocorrências de outras campanhas de que participou. “Na campanha para a prefeitura, puseram um homem em cadeira de rodas para falar mal de mim. Nessa mesma campanha, nossos adversários disseram que eu estaria vendendo minha casa por R$ 1, como se eu fosse um idiota”, comentou.
Em seguida, o candidato conclamou os militantes a conquistarem votos para ele e o candidato à Presidência pelo PSDB, Geraldo Alckmin. Serra disse que pode ganhar no primeiro turno, mas a eleição não está definida ainda. “Não estou apostando nisso (na vitória em primeiro turno), mas ganharemos no segundo. Vamos levar o Alckmin para o segundo turno para cobrar do Lula onde está o mensalão.”