O conceituado site “GrandPrix.com” cravou nesta quinta-feira (12) que Bruno Senna assinou com a Honda — com a nomenclatura que vier a ter — e que terá a companhia de Jenson Button na temporada 2009 da F-1.
Senna abdicou de seu posto na iSport na GP2 na semana passada, deixando subentendido que poderia ter algo engatilhando na equipe que será formada do espólio da Honda. O Grande Prêmio apurou que a decisão do brasileiro foi concomitante ao prazo final que a escuderia enfrentava para responder à FIA se estaria presente na etapa de abertura do Mundial na Austrália.
Desde então, Senna, em São Paulo, intensificou sua atividade física, chegando até a cancelar compromissos visando seu aprimoramento. Nesse sentido, destaca-se sua taxa de gordura corporal, próxima a apenas 7%.
O sobrenome Senna é importante para a categoria, principalmente para Bernie Ecclestone, que é quem vai dar o suporte financeiro para que o time comandado por Nick Fry e Ross Brawn sobreviva. Bernie, também, é pressionado por contratos que obrigam que a F-1 tenha no mínimo 20 carros no grid.
Envolve-se nisso, igualmente, a Petrobras, que abandonou a Williams após uma década de parceria para ganhar maiores saltos na Honda. Órfã, a petrolífera brasileira vai continuar no projeto e deve rebatizar, por conta de Bruno, sua gasolina Supra para Senna.
Com comando inglês, base inglesa e dinheiro vindo de um inglês, seria impossível imaginar uma equipe com dois brasileiros ao volante. Portanto, Rubens Barrichello está fora em definitivo dos planos. O “GrandPrix.com” confirma Button ao lado de Senna.
A nova Honda deve ter auxílio da Mercedes na questão dos motores. O nome será qualquer um, como ficou acordado por unanimidade na última reunião do Conselho Mundial da FIA entre as demais equipes.
Com a provável confirmação de Senna, a F-1 voltaria a ter o famoso sobrenome após 15 anos de ausência. Ayrton morreu em 1º de maio de 1994 quando liderava o GP de San Marino.
U.Seg