O coordenador do grupo que promoveu um estudo sobre a estrutura administrativa do Senado, Dirceu Matos, e propôs alterações no funcionamento da Casa, esclareceu nesta tarde que a redução no número de diretorias e o corte de gastos são metas, e não decisões tomadas.
Nesta quarta-feira, o primeiro-secretario do Senado, Heráclito Fortes (DEM-PI), anunciou a redução no número de diretorias e o corte de 40% nos gastos.
O material foi enviado para a Fundação Getúlio Vargas (FGV) que em 20 dias deve produzir um relatório final com as sugestões de mudanças para o Senado.
Em relação à redução de 40% nos gastos, citada nesta manhã pelo primeiro-secretário Heráclito Fortes (DEM-PI), Dirceu comentou que a diminuição diz respeito apenas às funções comissionadas da Casa, ou seja, bonificações concedidas a servidores de carreira.
Tal redução representaria uma economia de cerca de R$ 3,5 milhões ao ano, algo em torno de 1,3% do orçamento global do Senado. Sobre os terceirizados e comissionados (contratados sem concurso público) ainda não há previsão de redução feita pelo Senado, somente pela FGV, que vai apresentar sua proposta final em 20 dias.
Em relação ao número de diretorias da Casa, 41 para a FGV e 38 para a Comissão do Senado, Dirceu explicou que alguns adjuntos ou “outras funções” que não soube explicar quais foram computadas pela FGV e que o Senado só computou as diretorias no sentido estrito da função.