A juíza aposentada Selma Arruda (PODE) não aprova os primeiros dois anos do governo Mauro Mendes. Para ela, o chefe do executivo estadual decepcionou a população em várias questões e, caso saia para reeleição, não terá seu apoio.
Selma, que foi candidata ao Senado em 2018, iniciou a corrida eleitoral na chapa com Pedro Taques, que tentava a reeleição, e Nilson Leitão. No meio da campanha, no entanto, eles romperam, e ela seguiu sozinha, sem apoiar ninguém ao governo. Foi eleita, mas cassada em 2019 por prática de abuso do poder econômico e arrecadação ilícita de recursos.
Mauro Mendes, agora, apoia seu ex-vice governador, Carlos Fávaro (PSD), na eleição ao Senado, para a vaga que Selma deixou. Ele, que foi o terceiro mais votado em 2018, assumiu a cadeira no Senado quando Selma foi afastada.
Segundo a senadora cassada, seu relacionamento com o governador sempre foi formal. “Acho que ele decepcionou muito a população de Mato Grosso, penso que ele não deva se reeleger, e se for à reeleição com certeza não vai ter meu apoio”, disse ela.
“Essa reforma tributária que ele fez… horrorosa! Só onerou. Ele não teve políticas para acudir a crise mesmo a gente estando num estado em que isso seria muito mais fácil de fazer, do que em qualquer outro estado do Brasil, então eu creio que ele não vai ter capacidade de reeleição”, completou Selma.
Outra crítica da juíza aposentada foi em relação à relação de Mauro com seu partido, o Democratas. “Ele se locupleta muito como membro do DEM, de todos esses posicionamentos ilícitos que o DEM tem tomado a nível nacional, Rodrigo Maia, Davi Alcolumbre e tantos outros, né… o DEM tem sido um partido muito nocivo para o Brasil. Ele tem feito muita coisa ruim para o Brasil”, disse. “Se você olhar o Mato Grosso e fizer uma perspectiva com relação à política nacional, com certeza ele é absolutamente ajustado a esse tipo de coisa”, finalizou.
Com OlharDireto
