quinta-feira, 21/11/2024
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Segundo especialistas; Parcelar IPTU e IPVA pode ser a melhor opção

Parcelar impostos neste começo de ano pode ser a melhor maneira de evitar um desequilíbrio no orçamento nos próximos meses, alertam especialistas em finanças pessoais ouvidos pelo UOL.

No país inteiro, os contribuintes já estão recebendo os boletos de pagamentos do IPTU e do IPVA.

O pagamento à vista dos impostos pode representar descontos interessantes (10% no caso do IPVA no Rio de Janeiro, por exemplo). Mas, ainda que o desconto pareça vantajoso num primeiro momento, o contribuinte precisa fazer algumas contas antes de tomar uma decisão.

"É muito comum as pessoas olharem os benefícios do desconto e se esquecerem dos compromissos futuros", diz o educador financeiro Reinaldo Domingos.

Ele sugere que quem tem dinheiro suficiente para pagar os impostos à vista avalie se não poderá precisar desses valores daqui a alguns meses.

"Não adianta pagar à vista agora e lá na frente cair no cheque especial se surgir uma emergência. Se essa for toda a reserva que a pessoa tem, é melhor parcelar", diz Domingos.

Mauro Johashi, da consultoria BDO, concorda. "O contribuinte precisa ponderar que tem outros gastos no começo de ano, como a aquisição do material escolar."

Pedir empréstimo, só em último caso
O presidente do conselho e diretor de economia da Anefac (Associação Nacional de Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade), Roberto Vertamatti, afirma que, para quem tem o dinheiro em alguma aplicação financeira, pode ser mais interessante deixar o valor investido e parcelar o imposto.

"Se a previsão de rendimento da aplicação for maior do que o desconto dado no pagamento do imposto, é melhor deixar o dinheiro aplicado", diz. "Mas, se a previsão de rendimento da aplicação for menor, então é interessante resgatar o dinheiro da aplicação e pagar à vista, com desconto", afirma.

Pedir empréstimo para pagar os tributos deve ser a última opção do contribuinte, diz o professor de finanças pessoais do Insper Instituto de Ensino e Pesquisa Ricardo Humberto Rocha.

Segundo ele, não compensa, por exemplo, usar o financiamento para quitar os impostos à vista. Essa seria a opção apenas de quem não tem condições de pagar nem as parcelas neste momento. "E, se puder escolher, ele deve optar pelo crédito consignado e evitar o cheque especial", diz o professor.

Rocha sugere, ainda, que o contribuinte aproveite para já começar a fazer uma reserva para as contas do ano que vem. "Use como referência o valor deste ano, divida em 12 parcelas e aplique em um fundo ou mesmo na caderneta de poupança", aconselha.

UOL
Aiana Freitas

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Parmenas Alt
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