A prefeitura de Várzea Grande já está recebendo o material cartográfico do qual sairá à nova base carta geográfica georreferencial de Várzea Grande. O conjunto de dados é composto por fotos aéreas, que serão analisadas em diversos ângulos pelos profissionais da secretaria municipal de Fazenda (Sefaz/VG). Juntamente com a entrega dos dados do recadastramento imobiliário, que está ocorrendo na cidade desde abril, será possível geoprocessar as informações.
O geoprocessamento é uma ferramenta usada para manipular dados alfanuméricos e geográficos. Quando aplicados em administrações públicas, estes dados geralmente são dados utilizados principalmente pelos setores de finanças e/ou obras – como é o caso de Várzea Grande. “A partir desta ferramenta, teremos um raio-x completo da cidade e todas as informações serão úteis no planejamento de ações da prefeitura”, explica a coordenadora do setor de geoprocessamento da Sefaz/VG, Adriana Scremin.
A coordenadora esclarece que o recadastramento imobiliário, que já está em fase final, é um mecanismo que antecede o geoprocessamento, pois se trata de uma coleta de informações completas sobre os imóveis do município – tais como tamanho, localização, tipos de material usados na construção, proximidade de órgãos públicos etc. São estes subsídios que formarão o banco de dados do qual a ferramenta de geoprocessamento fará uso para fornecer as informações cartográficas que a prefeitura quiser, seja para planejar obras e ou para programar investimentos.
Esses serviços (recadastramento e material cartográfico) estão sendo feitos pela Aeroimagem Aerofotogrametria, empresa licitada pela prefeitura. A partir deste mês, a companhia está fazendo o recadastramento imobiliário no grande Cristo Rei, última região do município a ser visitada. Portanto, cabe à Aeroimagem a parte de georreferenciamento, ou seja, definir o espaço exato dos imóveis recadastrados, através de coordenadas conhecidas. Ao ser transportado para o sistema, cada imóvel terá um código próprio.
“A partir dos dados de cadastro imobiliário e das fotos aéreas, teremos – de fato – o geoprocessamento, que será manuseado pela equipe da secretaria de Fazenda”, esclarece a coordenadora Adriana Scremin. O geoprocessamento também é conhecido como Sistema de Informação Geográfica.
O secretário municipal de Fazenda, Rachid Mamed, destaca que Várzea Grande é a segunda cidade de Mato Grosso a utilizar a ferramenta de geoprocessamento. “Através desse moderno e arrojado projeto, poderemos estabelecer programas e ações que visam um planejamento responsável da cidade”, ressalta.
