A secretaria municipal de Fazenda de Várzea Grande (Sefaz/VG) discutiu a nova planta de valores genéricos dos imóveis de Várzea Grande. Os debates envolveram uma comissão composta de representantes da própria Sefaz, Procuradoria do município, conselho regional de Corretores de Imóveis (Creci), associação Comercial e Industrial de Várzea Grande (Acivag) e vereadores locais.
Segundo o titular da pasta, Rachid Herbert Mamed, a discussão sobre os preços imobiliários envolve o trabalho de geoprocessamento da cidade, realizado pela empresa licitada Aeroimagem Aerofotogrametria. No levantamento consta a localização, o tamanho e o tipo de material usado nas construções. Com isso, a prefeitura pretende cobrar valores mais justos de Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU).
Pela proposta, haverá definição de imóveis de baixo, médio e alto padrão. Na categoria padrão baixo, estão os imóveis de 36 a 50 metros quadrados. A definição, explica o secretário de Fazenda, envolverá vários fatores, como materiais usados na edificação, tamanho e principalmente a localização de cada edificação.
“Essa planta de valores genéricos vai dar o preço exato dos imóveis. Com ela, não vamos aumentar o IPTU, mas obter um valor mais justo”, destaca Rachid. O secretário acrescenta que a comissão sairá a campo pesquisar o valor do imóvel proposto pela empresa de geoprocessamento e comparar com o valor real em consonância com a realidade do mercado local.
“Haverá imóveis com valorização e em conseqüência, aumentará o IPTU e outros, a redução. Será acima de tudo, uma adequação eqüitativa nas alíquotas cobradas”, frisa. Esse valor será lançado no carnê do IPTU de 2008, para casas, apartamentos, prédios comerciais e lotes.