O ex-procurador da República, o advogado Pedro Taques irá filiar-se ao Partido Democrático Trabalhista em Mato Grosso (PDT/MT) nesta segunda-feira (29.03). A ficha de filiação de Taques será abonada pelo secretário nacional
do partido, Manoel Dias e pelo presidente regional, deputado estadual Otaviano Pivetta.
A solenidade de filiação acontecerá às 9h, no hotel Deville, em Cuiabá. Para o ato são esperadas mais de 200 pessoas, entre correligionários,simpatizantes ao projeto de Taques e representantes do PPS, PV e PSB. Esses
partidos fazem parte do movimento “Mato Grosso Muito Mais”, o qual o PDT integra.
Nos últimos seis meses, Taques tem demonstrado interesse em entrar para a política e vinha conversando com diversos partidos. Segundo ele, a escolha pelo PDT se deu após avaliar dois aspectos importantes na política: as
diretrizes partidária e as pessoas que o conduz o partido.
“O PDT tem história de luta pela democracia. É um partido que defende a Educação e entendo que este é um instrumento de transformação. Só podemos mudar o Brasil pela Educação”.
Taques citou o nome do fundador do partido, Leonel Brizola, do antropólogo Darcy Ribeiro, do ex-senador Jefferson Peres (falecidos), do senador Cristóvam Buarque, do deputado estadual Otaviano Pivetta e do vereador Toninho de Souza como exemplos de pessoas que sabem trabalhar pelo bem público.
PRÉ-CANDIDATO – Taques filia-se ao partido brizolista após pedir exoneração, no último dia 23, do cargo de procurador da República, o qual exerceu durante 15 anos. Com a filiação partidária, Taques pretende concorrer ao
cargo de Senador da República.
Como pré-candidato, ele já percorreu – neste final de semana – municípios da região do Araguaia, em companhia do pré-candidato ao governo do estado, Mauro Mendes (PSB), com a caravana “Mato Grosso Muito Mais”.
José Pedro Gonçalves Taques é cuiabano, tem 41 anos, casado e pai de uma menina de 12 anos. Ele cursou Direito em São Paulo, onde também foi
Procurador do Estado . Já como procurador da República atuou em São Paulo, Rondônia, Acre e Mato Grosso.
Para a terra natal, Taques voltou em 1996 onde atuou até 2004, quando voltou para São Paulo.
Apesar de ter atuado em casos importantes como o Caso Sudam, que resultou na prisão de Jader Barbalho; na defesa do Meio Ambiente, nas ações das hidrovias; e na ação que obriga que todos os americanos que entrassem no país, deixassem sua impressão digital, Taques é mais lembrado pela operação Arca de Noé, desmantelou o crime organizado em Mato Grosso, comandado por
João Arcanjo.
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Soraia Ferreira