Em dezembro de 2018, o Alto Comando do Exército, composto por 15 generais 4 estrelas e mais o comandante geral da instituição, se reuniu para discutir um assunto de extrema importância para o país: a soltura de Lula e de outras centenas de milhares de presos.
Na época, um oficial ligado ao Alto Comando declarou que a reunião não teve caráter reativo e sim proativo.
A pauta principal abordou as consequências desastrosas de soltar presos que já foram condenados em 2ª instância … assunto esse que será rediscutido pelo STF amanhã quinta-feira (17).
Estima-se que uma decisão desastrosa por parte desses órgãos poderia beneficiar aproximadamente 170 mil detentos … número que representa 1/4 da população carcerária atual, estimada em 706 mil presos.
O Exército já discutiu os possíveis cenários que poderão ser deflagrados com uma decisão absurda e inconsequente como essa … haveria um caos de proporções inimagináveis pelo país.
Antes das eleições presidenciais, vários generais já haviam declarado sua posição com relação ao assunto … um deles chegou a dizer a seguinte frase:
“Se soltarem o Lula, nós teremos que agir”
Os militares não querem que Lula, o chefe da ORCRIM, seja inocentado pelo STF
Leia o que disse a Folha/SP:
“Entre os militares, há visível apreensão com a possibilidade de o petista ser solto. Há uma crença, em especial entre oficiais da ativa, que uma eventual libertação precoce do ex-presidente poderia gerar conflitos sociais.”
“Entre os generais com assento no governo, o temor é agravado pelo fato de Moro ser uma espécie de símbolo sempre lembrado como indicativo de que o governo de Jair Bolsonaro tem compromisso contra a corrupção.”
Fonte:DiáriodoBrsil