quinta-feira, 07/11/2024
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Saúde e emprego devem ser as prioridades do Brasil neste ano, mostra pesquisa da CNI

O emprego est&aacute no topo da lista das preocupa&ccedil&otildees dos brasileiros. O desemprego foi o principal problema enfrentado no final de 2016 e a gera&ccedil&atildeo de empregos est&aacute em segundo lugar na lista de prioridades do pa&iacutes para este ano. As conclus&otildees s&atildeo da pesquisa Retratos da Sociedade Brasileira – Problemas e Prioridades, divulgada nest pela Confedera&ccedil&atildeo Nacional da Ind&uacutestria (CNI).

O levantamento mostra que a melhoria dos servi&ccedilos de sa&uacutede foi a mais citada pela popula&ccedil&atildeo entre as tr&ecircs principais prioridades do Brasil pelo quarto ano consecutivo, com 38% de men&ccedil&otildees. A medida &eacute mais importante para as mulheres do que para os homens. &quotO percentual de mulheres que indicam essa medida como uma das tr&ecircs prioridades para o ano que se inicia &eacute de 44%, enquanto que para os homens &eacute de 32%&quot, diz o levantamento.

No entanto, com o agravamento da crise econ&ocircmica, a cria&ccedil&atildeo de empregos, o combate &agrave infla&ccedil&atildeo e o aumento do sal&aacuterio m&iacutenimo ganharam import&acircncia para os brasileiros e tomaram o lugar de prioridades ligadas &agrave seguran&ccedila p&uacuteblica. A gera&ccedil&atildeo de empregos subiu do s&eacutetimo lugar em 2014, quando foi citada por 18% dos entrevistados, para o segundo lugar neste ano, quando obteve 32% das men&ccedil&otildees. O combate &agrave infla&ccedil&atildeo que estava em segundo lugar no ano passado, com 31% das cita&ccedil&otildees, caiu para o terceiro lugar em 2017, quando foi mencionado por 28% dos entrevistados, que apontaram essa medida entre as tr&ecircs prioridades para 2017.

O gerente-executivo de Pesquisa e Competitividade da CNI, Renato da Fonseca, observa que as preocupa&ccedil&otildees da popula&ccedil&atildeo com a infla&ccedil&atildeo e o desemprego aumentam a partir de 2014, quando a crise econ&ocircmica come&ccedila a se delinear. &quotA primeira coisa que as pessoas perceberam foi o descontrole da infla&ccedil&atildeo. No ano passado, o principal problema passou a ser o desemprego&quot, afirma Fonseca.

De acordo com a pesquisa, em quarto lugar na lista de prioridade para 2017, com 26% das cita&ccedil&otildees, ficou o aumento do sal&aacuterio m&iacutenimo. A redu&ccedil&atildeo dos impostos tamb&eacutem vem ganhando import&acircncia para a popula&ccedil&atildeo. A medida subiu do oitavo lugar em 2014 para a quinta posi&ccedil&atildeo neste ano, com 25% das cita&ccedil&otildees entre as tr&ecircs prioridades do pa&iacutes.

De acordo com a pesquisa, entre as medidas que vem perdendo prioridade para os brasileiros est&atildeo o combate &agrave viol&ecircncia e &agrave criminalidade e o maior controle das drogas. O combate &agrave viol&ecircncia ocupou a segunda coloca&ccedil&atildeo da lista de prioridades em 2014 e 2015. Caiu para a sexta posi&ccedil&atildeo em 2016 e recuou para o oitavo lugar em 2017. O combate &agraves drogas caiu da quarta posi&ccedil&atildeo em 2014 para a 11&ordf em 2017.

PROBLEMAS – A pesquisa tamb&eacutem identifica os principais problemas enfrentados pelo pa&iacutes em 2016. Com o agravamento da crise econ&ocircmica, o desemprego, com 43% das men&ccedil&otildees, ficou um primeiro lugar na lista de problemas apontados pela popula&ccedil&atildeo. Empatados em segundo lugar, ambas com 32% das respostas, ficaram a sa&uacutede e a corrup&ccedil&atildeo. A seguran&ccedila p&uacuteblica ficou em quarto lugar, com 19% das men&ccedil&otildees dos dois principais problemas do Brasil no ano passado.

Segundo o levantamento, a corrup&ccedil&atildeo &eacute mais lembrada pelos mais jovens do que pelos mais velhos e pelos que t&ecircm maior grau de instru&ccedil&atildeo como um dos principais problemas do pa&iacutes. &quotEnquanto 38% dos jovens de 16 a 24 anos apontam a corrup&ccedil&atildeo como um dos principais problemas do pa&iacutes, esse percentual cai com a idade, chegando a 29% entre os que t&ecircm 55 anos ou mais&quot, constata a pesquisa. Entre os entrevistados com curso superior, 44% citaram a corrup&ccedil&atildeo como um dos dois principais problemas do pa&iacutes. Esse percentual cai para 20% entre os que t&ecircm at&eacute a quarta s&eacuterie do ensino fundamental.

&quotA popula&ccedil&atildeo est&aacute percebendo que a corrup&ccedil&atildeo afeta a qualidade dos servi&ccedilos p&uacuteblicos&quot, diz Renato da Fonseca. Segundo ele, as pessoas percebem que a baixa qualidade dos servi&ccedilos de sa&uacutede tamb&eacutem se deve &agrave corrup&ccedil&atildeo. &quotPor isso, sa&uacutede e corrup&ccedil&atildeo est&atildeo no topo da lista dos principais problemas do pa&iacutes e se destacam na lista de prioridades para 2017&quot, afirma Fonseca.&quotAo comparar os dados de 2016 com uma pesquisa similar realizada em 2011, percebe-se que desemprego, corrup&ccedil&atildeo e sal&aacuterios baixos passaram a ser mais citados entre os principais problemas e ganharam posi&ccedil&otildees no ranking, ocupando o lugar de quest&otildees como seguran&ccedila p&uacuteblica, drogas e qualidade da educa&ccedil&atildeo&quot, diz a pesquisa.

Em 2011, o principal problema do pa&iacutes, com 52% das men&ccedil&otildees, era a sa&uacutede. Em segundo lugar, com 33% das respostas, a popula&ccedil&atildeo citou a seguran&ccedila p&uacuteblica e a viol&ecircncia. A terceira posi&ccedil&atildeo, com 29% das cita&ccedil&otildees, era das drogas.
Naquele ano, o desemprego, citado por 10% dos entrevistados como um dos dois principais problemas do pa&iacutes, ficou em quinto lugar. A corrup&ccedil&atildeo vinha logo em seguida, com 9% das respostas. Esta edi&ccedil&atildeo da pesquisa Retratos da Sociedade Brasileira ouviu 2.002 pessoas em 141 munic&iacutepios entre os dias 1&ordm e 4 de dezembro.

Por Assessoria de Comunica&ccedil&atildeo – CNI

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Parmenas Alt
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