O secretário Municipal de Saúde, Lamartine Godoy Neto, anunciou que Cuiabá terá acréscimo de 50% no valor do repasse recebido mensalmente do Ministério da Saúde, conforme estabelece a Portaria 1.412, de 6 de julho, do órgão federal.
O MS tem repassado R$ 10 milhões/mês ao município. "Teremos agora R$ 15 milhões. É, de fato, um marco histórico para Cuiabá, e significa mais recursos para investimentos na Saúde Pública, com enfoque na urgência e emergência", informou Lamartine.
Através da portaria, o Ministério da Saúde eleva em R$ 62 milhões anuais o teto do financiamento da saúde em Cuiabá, que atualmente é de R$ 120 milhões/ano de custeio para o atendimento de urgência/emergência nas policlínicas, hospitais conveniados e na UPA's em construção. O MS vai liberar ainda R$ 3 milhões imediatos para investimentos no Pronto-Socorro (reestruturação das UTIs pediátrica e adulta). "Este é um enorme legado que a gestão do prefeito Chico Galindo deixará para a população cuiabana", comemorou o secretário.
A disponibilização do recurso, pelo MS, frisou o secretário, resulta de longo trabalho da equipe técnica da SMS e outros segmentos da Saúde. "Reuniões técnicas foram realizadas em Cuiabá e Brasília para a efetivação da Portaria. Com isso, garantimos os recursos que possibilitarão uma grande melhoria nos serviços prestados à população. Agora, sim, temos motivos para comemorar o resultado do trabalho realizado".
Ainda na coletiva, o secretário foi abordado sobre o atraso de pagamento do Prêmio Saúde, fator que tem motivado insatisfação por parte dos médicos lotados na rede municipal. Conforme Lamartine Godoy, o atraso de repasses por parte do governo estadual é que tem motivado isso. "O município não pode, mais uma vez, responder pelas ações do Estado. Esta verba (destinada ao pagamento do Prêmio Saúde) não é de responsabilidade do município, é do Estado. A quitação das parcelas atrasadas do Prêmio (desde maio) depende do governador Silval Barbosa".
Outro ponto que o titular da Saúde no município rebateu foi em relação à falta de médicos nas policlínicas e postos de Saúde. "Isso é pontual. Ocorre de, vez ou outra, e é natural, faltas pontuais, prontamente corrigidas quando o profissional se ausenta por algum motivo maior. Temos conversado com os médicos, que reconhecem os esforços da SMS. A única questão não resolvida é mesmo a do Prêmio Saúde, pendência que depende do governo estadual, volto a dizer, não é competência do município".