quinta-feira, 21/11/2024
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São Paulo e Atlético jogam Hoje pela libertadores

 

Jadson, Douglas e Osvaldo; Luis Fabiano.

Com Ganso sentado no banco de reservas.

Como segunda opção para entrar.

Aloísio é a primeira.

É assim que Ney Franco colocará o São Paulo amanhã em Belo Horizonte.

Logo na estreia na fase de grupos, o time mostrará o que quer da Libertadores.

Contra o clube mais empolgado com a competição.

O Atlético Mineiro no seu caldeirão, no Independência.

Com seu time milionário.

Victor, Marcos Rocha; Leonardo Silva, Réver e Junior Cesar;

Pierre, Leandro Donizete;

Ronaldinho, Bernard e Diego Tardelli; Jô.

Na torcida mineira, a ansiedade.

Depois de 13 anos, o Atlético volta ao torneio mais importante do continente.

Ney Franco sabe muito bem o que vai enfrentar.

Por baixo da pele marcada por 11 anos de Cruzeiro, há cicatrizes.

Foram três anos trabalhando na base atleticana.

Nascido em Vargem Grande, Minas, sabe tudo o que encontrará hoje no Independência.

E sabe de todos os riscos.

Assim como também que uma vitória poderá ser a arrancada que o São Paulo precisa.

A primeira fase da competição, apelidada de Pré-Libertadores, denunciou.

O elenco que tem nas mãos é bipolar.

Depende do quanto estiver focado, centrado.

Depois dos 5 a 0 diante do Bolívar no Morumbi, uma derrota estranha em La Paz.

Por 4 a 3, depois de estar ganhando a partida por 3 a 0.

Mais do que a altitude, faltou mesmo atitude ao time.

O São Paulo se dobrou diante do entusiasmo do adversário.

Da pressão de sua torcida.

O time não vibrou e mostrou falhas gritantes no setor defensivo.

Se acontecer a mesma coisa hoje, o time pode comprometer a Libertadores.

Não que uma derrota seja irrecuperável na fase de grupos.

Não é.

O problema será mostrar firmeza, postura de time que pretende ser campeão.

A equipe dependerá demais não de Luis Fabiano.

Nem de Rogério Ceni, Lúcio.

Ney Franco terá uma preocupação maior com Denílson e Welligton.

Caberá aos dois volantes se desdobrarem para travar o coração atleticano.

Não deixar o sangue ser bombeado às articulações.

E tudo depende de Ronaldinho e Bernard.

Pela estratégia de Cuca, todos os ataques precisam passar pelos dois.

Ainda mais agora com Diego Tardelli e Jô.

O ressentimento com o São Paulo, clube que o lançou, nunca passou.

Ele acredita ter sido desprezado.

Por isso a reestreia de Tardelli será mais do que especial.

Raivosa.

 

Jogará com Jô.

Compensam a falta de velocidade com posicionamento.

Eles serão um tormento em cada bola que chegar à área paulista.

Lúcio e Rhodolfo estão longe de um perfeito entrosamento.

O Atlético vai tentar vencer o jogo com a marcação adiantada.

E toque de bola pelo chão.

Evitando cruzamentos aéreos.

Cuca sabe que o atalho para a vitória está no seu time ditar o ritmo do jogo.

Ser veloz e não cadenciado, como o São Paulo gosta.

A folia do Carnaval serviu para disfarçar no Morumbi.

O boa-praça Ney Franco não quis nem saber.

E tratou de fechar o seu treinamento mais importante.

Seus colegas jornalistas ficaram do lado de fora do CCT da Barra Funda.

Foi quando definiu o sistema de marcação do São Paulo.

Se o time tomou quatro gols do Bolívar, o que poderia acontecer hoje.

Ney insistiu em algo que o Corinthians usou muito bem no ano passado.

A marcação copiada dos europeus.

Com exceção de Luis Fabiano que não tem mais fôlego para isso.

Todos atrás da linha da bola.

Com Wellington e Denílson acompanhando individualmente Bernard e Ronaldinho.

Ao retomar a bola, a velocidade de Douglas e Oswaldo abertos.

Com Jadson sendo o esperto, o ágil articulador dos contragolpes.

Por isso, a apatia de Paulo Henrique Ganso ficará no banco de reservas.

Para tentar sobreviver no Independência.

Estádio que o Atlético usa como casa.

Ney sabe muito bem o quanto o estádio é mortal.

Arma nada secreta que o fez virar as costas ao problemático Mineirão.

Alexandre Kalil acredita que Libertadores se ganha pisando no peito do adversário.

E não se importou com os 60 mil lugares do Mineirão.

Prefere os 20 mil do Independência.

Em todo o ano de 2012, ninguém conseguiu derrotar a equipe de Cuca.

A estatística é de gelar os nervos.

Foram 23 partidas, 16 vitórias e sete empates.

O time ainda não perdeu no estádio.

Marcou 50 gols, sofreu 19.

Cuca e Carlinhos Neves já trabalharam no São Paulo.

Conhecem a filosofia que impera no clube.

Além de analisarem profundamente este time de Ney Franco.

Apostam que a solução hoje é mesmo usar o caldeirão.

A pressão do Independência.

Fazer com que o time marque a saída de bola como se enfrentasse um pequeno.

O teipe da vitória do Bolívar foi mostrado para animar, empolgar os jogadores.

Ronaldinho, Jô e Tardelli se seguraram no Carnaval.

Só para este jogo.

Querem mostrar que o Atlético entra para vencer não só a partida, mas a Libertadores.

Rogério Ceni e Lúcio prometem usar toda a sua liderança.

E não permitir que o time baixe a cabeça.

Apostam que o jogo será definido na raça e não na estratégia.

Será uma batalha.

De estilos, de elencos.

De duas equipes com potencial para vencer a Libertadores.

Quem vencer terá uma dose importantíssima de confiança para o que virá pela frente.

Partida com gosto de decisão.

Resultado imprevisível.

Para começar 2013 de verdade no futebol brasileiro.

Que o juiz carioca Marcelo de Lima Henrique não estrague a festa.

E vale exigir para Felipão estar no Independência.

Se ele comemorou, alegre, o carnaval nos camarotes da Sapucaí…

O treinador da Seleção tem a obrigação de estar em Belo Horizonte…

 

 

 

 

 

R7

Cosmes Rímoli

 

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Parmenas Alt
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