Salários no Brasil tem crescido a um ritmo duas vezes maior que a média mundial durante os anos da crise internacional. Mas os valores absolutos para a maioria dos trabalhores ainda estão distantes da renda em países ricos.
Os dados estão sendo revelados hoje pela Organização Internacional do Trabalho que destaca a estagnação dos salários pelo mundo diante da recessão. Em média, os salários no mundo aumentaram em 1,2% em 2011. Mas, nos países ricos, salários diminuíram em 0,5%. Na Grécia, a queda foi de 11%, contra uma redução na Espanha de 4%.
Já no Brasil, a taxa registrada é de uma expansão de 2,7% no ano passado, depois de um crescimento de mais de 3% anualmente desde 2006.
Apesar da expansão, a OIT alerta que a disparidade salarial média de um operário brasileiro numa fábrica e um trabalhador num país rico é ainda profunda. Por hora, um funcionário de uma fábrica ganha em média US$ 5,5.
Na Grécia, o salário é de US$ 13,00 por hora, contra mais de US$ 23 nos EUA e US$ 35,00 na Dinamarca.
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Jamil Chade