Como acontece todo ano, o Sol começa um novo giro pelos signos, a partir de Áries. Neste momento, os astrólogos consideram que se inicia um novo ano –o zodiacal. Ele é tão importante para estudar as tendências coletivas e gerais de um lugar que é considerado, pela tradição astrológica, como uma lente poderosa para desvendar o simbolismo dos planetas, do Sol e da Lua. Para cada local, ele deve ser calculado e interpretado de forma diferente. Para as capitais dos países, indica o tom geral do ano para o povo, a economia, a política, o governo e as condições climáticas. E ainda tem mais: há uma linhagem de astrólogos que considera cada ano zodiacal como sendo comandado por um determinado astro, que, por sua vez, dá o tom geral ao período em questão. Esta prática remonta aos caldeus, nome popular designado aos astrólogos de cultura babilônia ou assíria. Posto isso, o resumo do que nos espera neste novo ano solar vem a seguir.
Ele começa oficialmente no dia 20, às 15h30, horário de Brasília, capital do Brasil. O ascendente em Capricórnio indica o clima emocional coletivo: de prudência, cautela, ceticismo, mas também de persistência e foco. O Sol no setor das estradas, da comunicação (no sentido geral e expandido) e da educação destaca estes temas como dominantes por todo o período, no Brasil. A Lua em Leão no setor das finanças anuncia um período de maior controle e gerenciamento das contas públicas, que também será acompanhado pela prudência no trato com o dinheiro e os recursos, por parte da população.
O tom geral é de amadurecimento e capacidade de organização. Saturno e Lua em aspecto positivo trazem realismo e senso de limites a todos. Apesar disso, a Lua na casa 8 do mapa indica acentuada mortalidade de mulheres e crianças, principalmente entre junho e outubro. Saturno retrógrado na casa 11 denota um período de ceticismo em relação ao futuro e de relações frias com os países vizinhos.
Júpiter e Plutão marcam o período com o crescimento da influência de grupos políticos e econômicos poderosos nas finanças do país, principalmente entre março e novembro. O ascendente do mapa mostra Plutão bem próximo, indicando uma busca por transformação e até possíveis atos violentos dos que clamam por isso. Júpiter no setor da lei e das esperanças amplia essa postura coletiva, daí a importância dos setores ligados à lei, como os tribunais, refletirem sobre seus atos, para não jogarem mais água na fervura,o que pode ser destrutivo para o país.
Olhando o gráfico do céu, podemos visualizar um triângulo com a ponta invertida para o setor territorial, de base, composto por Urano, Lua e Saturno. Em geral, e pelos setores astrais em que se encontra, ele promete movimentações na terra. No sentido figurado, representado por movimentos populares, questões ligadas a povos indígenas, sem-terra, remanescentes quilombolas e acontecimentos em regiões em que se encontram usinas elétricas, nucleares etc. Mas também em sentido literal: podemos esperar eventos geológicos e climáticos que irão afetar a vida da população deste imenso Brasil, em muitos pontos regionais diferentes, pois Urano é um astro de fragmentação e surpresa.
O que o mapa indica sobre a economia brasileira? Os destaques são a agricultura e a pecuária, com especial atenção para os itens que nascem nas florestas. No entanto, a confusão financeira perdura por um período grande, de maio a novembro de 2016.
Neste mapa, o Governo Federal é representado por Vênus em Peixes. Vênus, sendo um astro feminino, destaca as mulheres no comando, mas a proximidade com Netuno aponta ilusão, desorientação e decepções, além de risco de epidemias e doenças viróticas. Não há, portanto, uma forte garantia de que o grupo que está atualmente no poder permanecerá com visão clara. O que a conjunção astral indica é que figuras femininas ligadas a setores políticos tendem a se adoentar.
Politicamente, também podemos esperar a constante refrega entre Senado, Câmaras e Governo Federal, algo que irá se acentuar durante o período de vigência do ano solar.
Marte em Sagitário, no setor astral do Congresso Nacional, indica indisposição crescente com o Governo. Para os que entendem de astrologia, basta ver a quadratura de Vênus, representante do grupo no poder federal, e Marte na casa astral 11. Por isso, a partir de novembro de 2016 as crises se precipitam entre Congresso e Governo, mas medidas duras de intervenção econômica e financeira virão antes, entre setembro e outubro.
Dos vários eclipses que acontecerão no período 2016-2017, alguns deles ativam as relações exteriores, os acordos internacionais. Dois deles podem trazer problemas mas, em geral, o Brasil tem chances de formalizar bons acordos, principalmente entre junho e outubro. Os eclipses sobre a Lua sinalizam abalos, confrontos e até mesmo doenças e mortalidade para mulheres e crianças pequenas.
Finalmente, haverá tendência à emergência de problemas crônicos, que foram jogados para debaixo do tapete, sendo esta uma casa astral de cobrança por negação de responsabilidades. Espera-se um ano de muito trabalho interno, para zerar a incúria, a displicência, a distração e a fuga dos problemas que afetam o coletivo. Hospitais, presídios, asilos, orfanatos e tudo que foi escondido deve vir à tona, causar choques e problemas.
UOL-SP