A transmissão da febre amarela, doença infecciosa aguda de curta duração e gravidade variável, não ocorre de uma pessoa para a outra. O contágio é feito por um mosquito.
Após picar uma pessoa doente, o mosquito é infectado e só transmite a doença se picar outro indivíduo, caso essa pessoa não esteja vacinada.
A febre amarela pode aparecer tanto em áreas urbanas quanto em áreas silvestres e rurais. Em ambiente rural, o contágio se dá pelo mosquito do gênero Haemagogus, que pica primeiro os macacos, principais hospedeiros da doença, e, posteriormente, picam e infectam o homem.
Já em áreas urbanas, a transmissão acontece através de uma pessoa não imunizada que é infectada e atua como fonte de infecção para o Aedes aegypty (mosquito da dengue).
Sintomas
Os sintomas da febre amarela aparecem entre o terceiro e o sexto dia após a picada e duram cerca de dez dias. Eles são: febre, dor de cabeça, náuseas, calafrios, vômito, dores no corpo, icterícia (quando a vítima fica amarela) e hemorragias de gengivas, nariz, estômago, intestino e urina.
Tratamento
Não existe um tratamento específico para a febre amarela. Por isso, a pessoa infectada é tratada apenas com bastante repouso, reposição de líquidos e medicação sintomática para combater as dores no corpo e de cabeça, como paracetamol. Salicilatos (aspirinas analgésicas) devem ser evitados, por causa do risco de hermorragias.
Nas formas graves, o paciente deve ser atendido numa Unidade de Terapia Intensiva. Sem assistência médica, a pessoa infectada pode morrer.
Vacina
A vacina contra a febre amarela é eficaz desde que seja tomada com antecedência. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária determina que viajantes que se deslocam para áreas de risco sejam imunizados no mínimo dez dias antes da viagem no caso de ser a primeira vacinação. A pessoa estará protegida por dez anos.
Podem ser vacinadas crianças a partir dos nove meses de idade. A vacina é contra-indicada a gestantes, imunodeprimidos (pessoas com sistema imunológico debilitado) e alérgicos a gema de ovo.
A vacina no Brasil é gratuita, e aplicada na rede do Sistema Único de Saúde (SUS), bem como em salas de vacinação específicas em portos, aeroportos e fronteiras.
As pessoas vacinadas em Unidades do SUS recebem um comprovante de vacinação que é válido em todo o território nacional: o Cartão Nacional de Vacinação. O certificado internacional é obtido nos demais postos de vigilância sanitária.
Se a pessoa preferir, pode pedir à Sede da Coordenação para que se efetue a transcrição dos dados da carteira nacional para a internacional.
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