Embora o alistamento no Serviço Militar seja obrigatório apenas para os homens, as mulheres também podem ingressar em uma das Forças Armadas. O processo ocorre de forma voluntária e elas têm a opção de servir como militares de carreira ou temporárias.
Para aquelas que desejam entrar de forma definitiva, é preciso prestar concurso público. No Exército, por exemplo, são oferecidas oportunidades na Escola Complementar do Exército (EsFCEx), na Escola de Saúde do Exército (EsSEx), no Instituto Militar de Engenharia (IME) e na Escola de Sargentos de Logística (EsSLog).
As escolas de formação também podem ser a porta de entrada para quem deseja atuar na Força Aérea e na Marinha. Elas realizam concursos públicos todos os anos para renovar o quadro efetivo e reservam vagas para homens e mulheres, com diferentes níveis de escolaridade. As interessadas devem acompanhar os editais nos sites oficias.
Outra alternativa é participar dos processos de seleção para trabalho temporário de oficiais e sargentos. Nesses casos, o contrato pode durar até oito anos.
Após ingressarem no serviço militar, as mulheres desempenham cargos nas mesmas condições dos militares do sexo masculino, recebem a mesma instrução básica e concorrem às promoções em condições de igualdade.
Números
De acordo com dados de 2017, divulgados pelo Ministério da Defesa, as Forças Armadas têm 28 mil mulheres. A Aeronáutica é a campeã de participação feminina, com 10,8 mil mulheres na corporação. Em seguida está o Exército, com 9,1 mil mulheres, e a Marinha, com 8,1 mil.
Fontes: Governo do Brasil, com informações do Exército, da Força Aérea Brasileira e da Marinha.