quinta-feira, 07/11/2024
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Rússia vai compartilhar estudos sobre a vacina Sputnik V com o Brasil

Resultados iniciais do imunizante russo serão compartilhados com a comissão da Câmara de Deputados que discute o enfrentamento da pandemia; Paraná afirma já ter tido acesso aos materiais

A Rússia vai compartilhar os resultados iniciais de sua vacina , a Sputnik V , contra a Covid-19 com a comissão da Câmara que discute o enfrentamento da pandemia. O anúncio foi feito na quarta-feira (26) pelo embaixador da Rússia no Brasil, Sergey Akopov.

O Instituto de Tecnologia do Paraná (TecPar) afirma já ter recebido os estudos, que ultrapassam 600 páginas, mas que não pode compartilhá-los devido a um acordo de confidencialidade.

Jorge Callado, diretor-presidente do TecPar, garante que parte desses estudos já estão sendo analisados internamente pelo Instituto, e que em breve eles serão submetidos aos órgãos reguladores responsáveis, como a Anvisa e a Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep).

Em reunião virtual com os deputados Luiz Antonio Teixeira (PP-RJ) e Antônio Brito (PSD-BA) na quarta-feira, autoridades russas afirmaram que a fase 3 de testes com a Sputnik V deve começar em breve.

Kirill Dmitriev, chefe do fundo soberano da Rússia, informou que 40 mil voluntários serão vacinados a partir da próxima semana. Se tudo ocorrer como o planejado, a estimativa é que a vacinação em massa da população comece em outubro, e que 10 milhões de doses sejam produzidas até dezembro.

Vacina Sputnik V

O registro da vacina russa Sputnik V causou furor na comunidade científica internacional no início de agosto. Desobedecendo ao padrão recomendado, o imunizante foi  registrado antes da conclusão da terceira e última etapa de testes.

Todavia, alguns governantes mundo afora demonstraram interesse pela vacina, como o governador Ratinho Júnior (PSD), do Paraná. Em 12 de agosto, ele e Sergey assinaram um acordo para produção e distribuição do imunizante no estado.

De acordo com Sergey, o Brasil é considerado um parceiro estratégico para a produção da Sputnik V. Ele, que também participou da reunião com os deputados, afirmou que “o Brasil tem todas as capacidades tecnológicas, científicas e humanas para ser o centro de produção e distribuição da vacina, não apenas para o território nacional, como para outras regiões”.

“Vamos fazer todo o possível para conseguir a cooperação bilateral Brasil-Rússia”, completou o embaixador. Entretanto, não foi estabelecido um prazo para que os estudos sejam entregues à Câmara.

Fonte: undefined – iG @ https://saude.ig.com.br/2020-08

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Parmenas Alt
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