O Flamengo se classificou para as quartas de final da Copa do Brasil e para a decisão da Taça Rio sem contar com Ronaldinho Gaúcho. A vitória por 3 a 0 sobre o Horizonte-CE, fora de casa, e a conquista da vaga na disputa por pênaltis com o Fluminense levantaram dúvidas de como o time se sai melhor em campo, com ou sem o seu principal jogador.
Segundo dados do Footstats, Ronaldinho tem sua importância para equipe. Ele disputou 16 jogos, três deles pela Copa do Brasil. Nesse período, o time teve uma média de 1,7 gols e 14min16s de posse de bola por jogo, superando os números de quando esteve ausente depois de sua estreia no dia 2 de fevereiro, contra o Nova Iguaçu.
Tenha as estatísticas no seu iPhone e faça comparações entre times e jogadores
Desde então, nos três jogos em que não teve Ronaldinho, a média de posse de bola caiu para 13min05s. Uma diferença de mais de um minuto, que se refletiu no número de gols marcados: 1,3 de média. As assistências continuaram as mesmas: também 1,3.
Se a moda é o time do Barcelona, onde Ronaldinho brilhou intensamente, o Flamengo está seguindo a onda quando craque está em campo. Com ele, são 349,8 passes certos por jogo e 10% de erros contra uma média de 314,6 e 9% de erros sem ele.
Depois de dois jogos fora por causa de uma dor no joelho esquerdo, Ronaldinho Gaúcho voltou ao time na final da Taça Rio. Ergueu o troféu de campeão como capitão depois da vitória na disputa por pênaltis sobre o Vasco e já se tornou ídolo da torcida por tudo que representa. Nos números, o técnico Vanderlei Luxemburgo sabe como seu crescimento será equivalente ao do time.
“Eu ainda estou arrumando o time do Flamengo. O Ronaldinho também está se ajustando. É importante saber que o ritmo do jogo no Brasil é diferente. Quando ele estava na Europa, os jogadores tinham medo dele, respeitavam mais. Aqui, a marcação é mais em cima, os adversários chegam junto mesmo”, disse o treinador.