Executivo neste ano poderia ter sido melhor, porém a falta de diálogo com servidores e do planejamento público impediram novos avanços em Mato Grosso.
Ele citou a questão das estradas que ainda não foram recuperadas pela falta de liberação das máquinas aos consórcios intermunicipais. Sobre a Saúde, voltou a criticar a falta de leitos no Estado e sugeriu a construção de um novo Pronto Socorro para atender a demanda estadual. Segundo Riva, somente reformas como a do planejamento público, tributária e fiscal poderão mudar a “cara do Brasil” destravando o crescimento.
Para Mato Grosso, que cresce em média 10% ao ano, o deputado alertou sobre o aumento que ocorre nas demandas de todos os setores. Ele disse que, nos últimos anos, o Governo do Estado investiu apenas em habitação, deixando a saúde de lado. “Quando o Estado partiu para a construção de casas, esqueceu de investir também na saúde e não construiu o hospital com 500 leitos que tanto precisamos. O Pronto Socorro de Cuiabá é uma vergonha”, analisou.
Riva, contudo, ponderou sobre a herança deixada pelo ex-governador Blairo Maggi para o governador Silval Barbosa. Disse que os problemas fazem parte do desenvolvimento do Estado, que está em pleno processo de ocupação sem o devido amparo da União que “judia” dos estados. “Pagamos em dívida mais do que recebemos do FPE (Fundo de Participação dos Estados). Cadê a União que não cumpre o seu papel de investir na saúde e segurança pública?”, questionou, ao complementar que o Estado aplaude o recebimento de migalhas, perto do que arrecada para o Governo Federal.
O deputado, que respondeu também perguntas de ouvintes, falou sobre a aprovação de emendas que reforçarão os orçamentos da Unemat e Defensoria Pública, destacando como um dos avanços que marcaram os trabalhos da AL. Falou ainda sobre a escolha do VLT, do PAC e outras obras que preparam Cuiabá para o mundial de 2014. “Foi um semestre até certo ponto produtivo, mas o governo poderia ser melhor”.