O deputado estadual José Riva (PSD) diz que a quinta fase da Operação Ararath, realizada na última terça-feira (20), em Cuiabá, pela Polícia Federal, teve motivação política.
Riva também criticou a conduta da procuradora do Ministério Público Federal, Vanessa Cristhina Marconi Zago Ribeiro Scarmagnani. Segundo o parlamentar, a procuradora distorce maliciosamente as informações.
O deputado, que foi preso na última terça-feira (20 durante a Operação e solto na última sexta-feira (23), por meio de um HC concedido pelo próprio ministro do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli, que o mandou prender, questionou o vazamento das informações da Ararath, já que o STF havia decretado segredo de Justiça a realização da Operação.
Riva também disse que o advogado de Fernando Mendonça, onde o empresário foi maior doador da Campanha do atual senador Pedro Taques (PDT), em 2010, esteve reunido com Júnior Mendonça, principal fonte de informação da Polícia Federal, já que as empresas dele são investigadas pela PF e ele atua hoje na condição de delator do esquema fraudulento, se reuniu no gabinete do senador Taques com assessoramento direto do ex-senador e jornalista Antero Paes de Barros (PSDB).
Riva também acusa Taques de estar por trás da Operação desencadeada pela Polícia Federal. Ele comentou que o senador Blairo Maggi (PR), que hoje se encontra no exterior, iria anunciar a candidatura ao governo do Estado esta semana, mas o senador do PDT articulou para ganhar a eleição por WO, ou seja, sem concorrência.
“Ligo para o que eu sou e não para o que falam de mim. A procuradora (Vanessa) foi maldosa em me prender”, disse José Riva. Ele também comentou que foi bem tratado pela Polícia Federal nos dias que ficou preso em Brasília.
“Tem a mão pesada de alguém poderoso querendo tirar do caminho adversários. Sou perseguido e Taques usa seu prestígio para perseguir desafetos”, disse em entrevista coletiva.
RepórterMT
