Representantes dos servidores do Ministério do Trabalho e Emprego em Mato Grosso estiveram reunidos com o presidente da Assembleia Legislativa, deputado José Riva (PP). Na próxima segunda-feira (02.08) completa dois meses que o segmento está em greve no estado reivindicando uma revisão das atribuições, estrutura e carreiras.
O movimento grevista é nacional e teve a adesão de Mato Grosso no último dia 02 de junho.
Hoje, a categoria reivindica a implantação de um Plano de Cargos, Carreira e Salários (PCCS) em todo país. Segundo a representante do movimento grevista, Eliete Costa, em Mato Grosso 72 servidores atuam na Superintendência
Regional do Trabalho, que é ligada ao órgão.
“Desse pessoal, 22 são novatos- ingressaram a partir do último concurso em 2008. No entanto, dos outros 50 servidores, 85% vão se aposentar até 2014.
Não é só uma questão de reivindicação salarial. Queremos também condições de trabalho”, afirma Eliete, que é servidora há 27 anos, lembrando que dos 1822 aprovados no país, no último concurso nacional no órgão, 56% já pediram
exoneração do cargo.
Na oportunidade, o deputado José Riva assinou um documento em apoio à reivindicação da classe. “Manifesto aqui a minha solidariedade aos
servidores. A greve é um instrumento legal para lutar por melhorias”, pontuou Riva.
Esta é a segundo mobilização da classe de servidores em menos de um ano. A primeira greve aconteceu entre novembro e dezembro do ano passado. Há época a paralisação foi suspensa porque o setor havia chegado a um acordo com
Governo Federal. Porém, desde então, as negociações não avançaram. O salário inicial para quem ingressa no MTE é de R$1.142.