Considerado um dos principais termômetros da confiança dos investidores na economia, o EMBI+ Brasil, calculado pelo Banco JP Morgan Chase, cedia 2,39% às 13h20, aos 204 pontos.
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Na sexta-feira, o risco-país fechou aos 209 pontos.
O menor nível do EMBI+Brasil no fechamento foi verificado no último dia 8 e repetido no dia 9, quando o indicador marcou 208 pontos.
No mercado secundário de títulos da dívida externa brasileira, o Global 40 era transacionado a 129,438% do seu valor de face, estável.
O segundo papel mais representativo do índice do JP Morgan, o Global 18 ou A-Bond (Amortizing Bond ou Bônus de Amortização), desvalorizava-se ligeiramente 0,06%, para 109,313% do seu valor de face.
Sobre o EMBI+ BrasilO Emerging Markets Bond Index – Brasil é um índice que reflete o comportamento dos títulos da dívida externa brasileira.
Corresponde à média ponderada dos prêmios pagos por esses títulos em relação a papéis de prazo equivalente do Tesouro dos Estados Unidos, tido como o país mais solvente do mundo, de risco praticamente nulo.
O indicador mensura o excedente que se paga em relação à rentabilidade garantida pelos bônus do governo norte-americano.
Significa dizer que a cada 100 pontos expressos pelo risco-Brasil, os títulos do país pagam uma sobretaxa de 1% sobre os papéis dos EUA.
Basicamente, o mercado usa o EMBI+ para medir a capacidade de um país honrar os seus compromissos financeiros.
A interpretação dos investidores é de que quanto maior a pontuação do indicador de risco, mais perigoso fica aplicar no país.
Assim, para atrair capital estrangeiro, o governo tido como ” arriscado ” deve oferecer altas taxas de juros para convencer os investidores externos a financiar sua dívida – ao que se chama prêmio pelo risco.