Pelo menos 90% dos veículos pesados que transitam, diariamente, desde a Avenida Fernando Corrêa da Costa, no Grande Coxipó, até a área central de Cuiabá, tendem a ser desviados, após a duplicação da Rodovia dos Imigrantes (antiga JK – Contorno Sul) e a Avenida Ministro Mário Andreazza (Contorno Norte). A projeção partiu do vereador Edivá Pereira Alves (PSD), presidente da Comissão Especial de Acompanhamento e Fiscalização das Obras da Copa do Pantanal de 2014, ao apresentar, em plenário, resultado de pesquisa do Instituto Norte Sul, em que apresenta o fluxo de caminhões pesados, em dia útil, das 5h às 9h e, também, das 15h às 20h, na Avenida Fernando Correa.
Caminhão toco, carreta, bitrem e caminhão tanque representam quase 10% do tráfego em horários cruciais e são responsáveis por mais de 30% dos congestionamentos e lentidão no trânsito da região Sul de Cuiabá para a área central da cidade.
Edivá Alves afirma que os estudos indicam que o trânsito de caminhões pesados é causado pela falta de alternativas. Entre outros fatores, ele aponta as péssimas condições do pavimento da Rodovia dos Imigrantes, cujo projeto de duplicação continua na gaveta da Secretaria de Pavimentação Urbana do governo de Mato Grosso, e à ineficiência da sinalização para a Mário Andreazza – Contorno Norte.
O presidente da Comissão de Fiscalização da Copa do Pantanal de 2014 afirma que o simples recapeamento da Rodovia dos Imigrantes, reduzindo a buraqueira e o desnível do asfalto, já seria um atrativo para os caminhoneiros. “Com rádio e celular, a informação entre eles é mais eficiente que a existente no poder público”, argumenta Pereira Alves.
O parlamentar do PSD vai discutir o problema com a Prefeitura de Cuiabá e o governo de Mato Grosso, envolvendo a Secretaria da Copa (Secopa), para tratar da solução do problema. Edivá Alves já encaminhou ofícios ao governador Silval Barbosa (PMDB), prefeito Francisco Galindo (PTB) e para o secretário Éder de Moraes Dias, titular da Secopa, cobrando solução urgente para o problema.
Ronaldo Pacheco