A ministra Rosa Weber estabeleceu um prazo de 10 dias para que o Presidente Jair Bolsonaro se manifeste sobre a graça concedida ao deputado Daniel Silveira, submetendo-se, como sempre, a obedecer ao planejamento traçado pela esquerda e acatar reivindicações descabidas, encaminhadas desta feita pelos partidos Rede Sustentabilidade, Cidadania, PSOL e PDT.

A ministra Rosa Weber estabeleceu um prazo de 10 dias para que o Presidente Jair Bolsonaro se manifeste sobre a graça concedida ao deputado Daniel Silveira, submetendo-se, como sempre, a obedecer ao planejamento traçado pela esquerda e acatar reivindicações descabidas, encaminhadas desta feita pelos partidos Rede Sustentabilidade, Cidadania, PSOL e PDT.

Assumo ficticiamente o cargo de mandatário do País para responder a Vossa Excelência. Sra. Ministra Rosa Weber.

A resposta do Presidente está claríssima nos termos do decreto. Talvez não esteja naquela linguagem ridícula que os sábios ministros utilizam em suas manobras contorcionistas para justificar seus votos encabrestados para beneficiar corruptos e libertar bandidos.

O maior pecado dos membros dessa Casa é descumprir a Constituição Federal. Seria demais exigir o conhecimento da Carta Magna de um grupo onde o modelo não é o notório saber jurídico.

É verdade que a senhora é um dos raros membros da Corte que exibe um diploma de Juiz, apesar de ser do trabalho, palavra que não combina com a vocação dos seus pares. Aliás, a maioria dos seus colegas não tem currículo válido sequer para serem aceitos em um grande escritório de advocacia.

Talvez, por não entenderem a importância de que se investe a jurisprudência formada em uma Suprema Corte, vivem a mudar de posição, como quem muda de roupa, por conveniência ou servidão.

Me recordo perfeitamente quando a senhora, para a indignação do povo brasileiro, em uma atitude de Maria vai com as outras, mudou o seu voto dado anteriormente com convicção a favor da prisão após a condenação em segunda instância, com a ridícula desculpa de que respeitaria a orientação da maioria do Supremo. É bem provável que a orientação seguida tenha sido de outra “entidade suprema”.

O pior é que nas duas ocasiões o tema em pauta tinha o mesmo objetivo: soltar ou manter preso o maior corrupto da história do Brasil. Lembro também que a senhora votou a favor do indulto do ex-presidente Temer, que soltou bandidos perigosos e ladrões da lava-jato.

Conforme divulgado na Gazeta do Povo, “Rosa Weber defendeu, em 2018, a ampla liberdade decisória para o chefe do Executivo na concessão de indultos. Ela também rechaçou a possibilidade de o STF invalidar perdão concedido pelo presidente por desvio de finalidade, hipótese agora cogitada por parte dos ministros nos bastidores”.

Agora, quando um parlamentar é preso à revelia da sua imunidade, sem flagrante delito ou crime inafiançável, a senhora se submete ao papelão de indagar do Presidente as razões para o seu decreto.

Dentre os aspectos constitucionais apresentados pelo Presidente, destaco apenas o mais importante: “Considerando que a sociedade encontra-se em legítima comoção, em vista da condenação de parlamentar resguardado pela inviolabilidade de opinião deferida pela Constituição, que somente fez uso da sua liberdade de expressão”.

Valho-me da condição fictícia de presidente interino para acrescentar mais um considerando: o povo não aguenta mais a militância política, a tirania, a empáfia e a falta de nacionalismo dos atuais componentes do Supremo Tribunal Federal.

Faço eco com o diagnóstico do ministro Barroso, dirigido a Gilmar Mendes em plenário, no auge da operação lava jato, passando-as para o plural: “Vossas Excelências desmoralizam o tribunal…não têm patriotismo, estão sempre atrás de um interesse que não é o da justiça”.

Maj Brig Jaime Rodrigues Sanchez

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