A assessora técnica da coordenação de saúde mental do Ministério da Saúde, Giovanna Quaglia, estará participando neste dia 3 e no próximo dia 4 do primeiro Fórum de Várzea Grande sobre drogas. Ela vai abordar as políticas nacionais de atenção aos usuários de álcool e outras drogas aos profissionais da saúde da cidade
Será aberto logo mais, às 19 h, no buffet Rosane Miranda, no bairro Ponte Nova, em Várzea Grande, o 1º Fórum Várzea-grandense sobre drogas. O evento promovido pela Secretaria de Saúde do Município, por meio do Centro de Atenção Psicossocial para Usuários de Álcool e outras Drogas (Caps AD), traz para sociedade organizada e aos profissionais da saúde um debate sobre a situação dos pacientes e as formas para se criar um ambiente que favoreça a relação entre as duas partes.
Para este primeiro fórum, Várzea Grande está trazendo a assessora técnica da coordenação de saúde mental do Ministério da Saúde, Giovanna Quaglia, que fará a palestra de abertura e estará abordando as políticas nacionais de atenção aos usuários de álcool e outras drogas.
De acordo com a responsável técnica pelo Caps AD, Rita de Cássia Cutiaro, o encontro tem como objetivo mobilizar gestores e demais esferas da sociedade na construção de políticas de prevenção e atenção ao uso abusivo de álcool, drogas e doenças sexualmente transmissíveis, e por isso, o evento conta com a participação do Serviço de Atendimento Especializado (SAE) e o Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA), que tratam dos soropositivos de Várzea Grande, unidade também pertencente à secretaria municipal.
A unidade foi inaugurada em abril de 2005 pela atual administração municipal e oferece tratamento gratuito. Atualmente, 83 pessoas estão em tratamento. “Além de humanizar o atendimento e trazer a família para junto dos pacientes, sempre deixamos claro que o resultado depende da força de vontade de cada um dos dependentes químicos”, aponta, Rita. Aos pacientes são ofertados tratamentos ambulatoriais, grupos terapêuticos e lanche.
Quando o cidadão procura o centro, ele primeiramente é acolhido pela equipe multidisciplinar, ou seja, ele passa por uma conversa com todos os profissionais do Caps. A equipe conta com assistente social, terapeuta ocupacional, psiquiatra, clínico geral, psicólogo, farmacêutico, bioquímico, professor de educação física, enfermeiro e técnico de enfermagem.
Depois das entrevistas, a equipe se reúne para fazer o chamado “estudo de caso” e traçar um perfil do usuário. Segundo ela, no tratamento intensivo, o usuário deve participar das atividades do centro todos os dias. Já no semi-intensivo, a participação é de duas ou três vezes por semana e no não intensivo, ele comparece, em média, uma vez por semana.