Ministro das Relações Exteriores ucraniano, Dmytro Kuleba, chegou a pedir o boicote internacional da marca para alcançar o objetivo
O Grupo Renault anunciou a suspensão de suas atividades na Rússia na última quarta-feira, 23, após pressão da Ucrânia, com pedido de boicote da marca, para que os cidadãos de todo o mundo deixassem de consumir os produtos da empresa, apontada pelos ucranianos como apoiadora da guerra no Leste Europeu. “As atividades do Grupo Renault em sua fábrica em Moscou estão suspensas a partir de hoje”, anunciou a empresa nas redes sociais e em um comunicado oficial em seu site.
Horas antes da decisão do grupo, o ministro das Relações Exteriores ucraniano, Dmytro Kuleba, havia pedido que pessoas de todo o mundo deixassem de comprar produtos da marca pela sua recusa em deixar a Rússia: “Renault se recusa a sair da Rússia. Não que deva surpreender alguém quando a Renault apoia uma guerra de brutal agressão na Europa. Mas os erros devem vir com um preço, especialmente quando repetidos. Apelo aos clientes e empresas de todo o mundo para boicotarem o Grupo Renault”, escreveu no Twitter.
Após o anúncio de suspensão de atividades, Kuleba voltou a se pronunciar publicamente sobre o assunto, dando “boas-vindas” à empresa e parabenizando-a pela atitude. “Dou as boas vindas ao Grupo Renault. Declaração da empresa sobre a cessação das atividades industriais na Rússia. Movimento responsável no contexto da contínua agressão bárbara da Rússia contra a Ucrânia”, disse.
JovemPan