O relator da CPI do Apagão Aéreo, deputado Marco Maia (PT-RS), apresentou uma proposta de roteiro de trabalho aos demais integrantes da comissão parlamentar de inquérito. O petista sugeriu a divisão das investigações em cinco fases.
Na primeira delas, entre 3 e 27 de maio, a CPI se concentraria na investigação das causas do acidente com o avião da Gol, ocorrido em setembro do ano passado. O próximo passo, que se estenderia de 30 de maio a 24 de junho, seria apurar as causas da crise no controle do tráfego aéreo.
A terceira fase seria dividida em dois períodos, por causa do recesso parlamentar, na segunda quinzena de julho. Pela proposta do relator, de 25 de junho a 15 de julho e, após o recesso, entre 28 de julho e 1º de agosto, os deputados discutiriam a organização e a regulação do mercado.
Já as investigações sobre eventuais irregularidades na infra-estrutura aeroportuária poderiam ocorrer entre 2 a 27 de agosto. É nessa etapa que a oposição pretende levantar as denúncias de superfaturamento em obras realizadas pela Infraero.
A quinta e última fase se estenderia de 28 de agosto a 11 de setembro. Curiosamente, a previsão é de que o relatório final seja apresentado no dia em que serão lembrados os seis anos dos atentados às torres gêmeas em Nova York.
Em linhas gerais, o roteiro proposto pelo relator agradou à oposição, que discute, neste momento, a possibilidade de fazer alterações pontuais no cronograma de trabalho. (Lucas Ferraz)