O executivo disponibilizou novos fundos, avaliados em 25,5 milhões de euros, para construir e gerir esses centros, nos quais se vão fazer exames de sangue e recolher amostras do vírus em pessoas infetadas.
O primeiro laboratório foi inaugurado na semana passada em Kerry Town, ao lado de um centro de tratamento do Ébola, financiado pelo Reino Unido, e duplicou a capacidade do país em fazer despistes da doença.
Está prevista a construção dos outros dois centros em Port Loko e em Makeni. Quando os três laboratórios entrarem em funcionamento vai quadruplicar o número de exames diários.
Os laboratórios terão resultados dos exames em 24 horas, muito menos do que os cinco dias que são agora necessários.
"Erradicar o Ébola na sua origem é a chave para o vencer e evitar que se propague", disse a ministra.
Nos próximos dias cerca de 50 voluntários dos serviços de Saúde britânicos, universidades e o Laboratório de Tecnologia do Reino Unido irão formar as equipas que vão gerir os laboratórios.
O Governo de Londres comprometeu-se até agora com cerca de 287 milhões de euros para a luta contra o vírus, que desde o início do ano já causou 4.922 mortos e infetou pelo menos 13.703 pessoas, quase todas na Serra Leoa, Libéria, e Guiné-Conacri, segundo o último balanço da Organização Mundial de Saúde.
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