A mostra “Anos loucos, anos de ordem: O “art déco” de Reims a Nova York”, no Museu de Belas Artes da cidade, conta através de cerca de 240 peças a trajetória de arquitetos, escultores, cineastas, estilistas e outros artistas que optaram pelo estilo geométrico nascido em resposta à sinuosidade do modernismo.
Na década de 20, mais de 400 arquitetos trabalharam na reconstrução de Reims. Foi o momento de apogeu da estética “art déco”, lembraram os organizadores.
A exposição, que vai até 11 de fevereiro, conta com várias obras inéditas. A maioria das restantes foi restaurada para a ocasião.
Documentos gráficos lembram como diversos artistas da época decoraram os navios que cruzavam o Atlântico partindo do porto de Le Havre, que também sofrera as conseqüências dos bombardeios da Grande Guerra.
Alguns dos criadores de Reims se inspiraram no “art déco” nova-iorquino. Além disso, o magnata americano do aço Andrew Carnegie financiou a construção de uma biblioteca que é a referência do artístico em Reims, explica o curador da mostra e diretor do museu, David Liot.