Segundo o jornal colombiano, Rojas, que cuidava da segurança de Ríos, se apresentou na última sexta-feira com a mão direita do chefe, seu computador, carteira de identidade e seu passaporte. Mais tarde, revelou onde enterrou os corpos do guerrilheiro e de sua parceira.
O ministro disse ainda que o governo “deve respeitar a política de recompensas para os que ajudam a capturar reféns guerrilheiros”.
“Rojas” disse que matou Ríos porque queria se entregar às autoridades mas temia a represália do chefe.
Ele deve receber uma recompensa de US$ 2,5 milhões por ter colaborado com a justiça.
O presidente colombiano Álvaro Uribe disse que o governo se compromete a ajudar os informantes que cooperam com as autoridades, mas que “um Estado de direito não pode estimular massacres”.
O pagamento da recompensa coloca o governo num dilema e está gerando debates na Colômbia sobre a ética de recompensar uma pessoa que deveria estar sendo julgada por homicídio.
Ao mesmo tempo, se não pagar a recompensa, o governo prejudica sua estratégia de contar com a colaboração de guerrilheiros desertores.
A morte de Ríos é mais uma grande perda para as Farc. Há dez dias, tropas colombianas entraram em solo equatoriano e bombardearam uma base da guerrilha, matando 43 rebeldes, entre eles Raúl Reyes, considerado número dois da guerrilha.
u.sEg