O médico da rede pública e candidato a governador Lúdio Cabral (PT) afirmou na manhã dessa sexta-feira (05) que quem esconde apoio na campanha é o senador Pedro Taques (PDT), que tem tentado se desvincular do PP do ex-deputado Pedro Henry, o PTB do ex-prefeito Chico Galindo e o PSDB do ex-prefeito Wilson Santos. Ao mesmo tempo, o parlamentar escala aliados para atacar sorrateiramente a coligação “Amor a Nossa Gente”.
Lúdio fez a afirmação ao lembrar que Taques omite para a população que tem apoio de Henry, o único preso de Mato Grosso no Mensalão, e o PP, partido que instalou em Mato Grosso as Organizações Sociais de Saúde (OSS). Citou ainda que Galindo vendeu a água de Cuiabá para a CAB, mas o concorrente do PDT foge também desse debate, assim como da participação de Otaviano Pivetta no desvio milionário da Cooperlucas e os escândalos na Câmara de Cuiabá sob a gestão do vereador Júlio Pinheiro (PTB).
“Quem esconde apoio é o Taques, que continua fugindo aos debates e escalando pessoas para atacar a minha honra”, afirma Lúdio, ao lembrar que, dissimuladamente, Taques promete na TV e no rádio fazer uma campanha meramente propositiva tudo sob a orientação de Pivetta.
TETÉ – A candidata a vice-governadora Teté Bezerra (PMDB), que participa ativamente da campanha de Lúdio, rebateu ainda as declarações do mega-empresário Carlos Fávaro (PP), vice de Taques. “Fui escolhida na chapa como vice pela minha trajetória, enquanto esse moço trocou a vaga dele por soja do patrão Eraí Maggi”.
O grupo de Taques conta ainda com a coordenação de Luiz Antonio Pagot, contra quem o senador levantou suspeitas de corrupção quando era diretor do Departamento de Infraestrutura de Transportes (Dnit), além do marqueteiro Antero Paes de Barros, líder do Comitê da Maldade.