Dezenove armas de fogo que tinham sido apreendidas pela polícia, entre elas pistolas, revólveres e espingardas, desapareceram da 3ª Delegacia de Polícia Civil, localizada no Bairro Coxipó, emCuiabá. De acordo com a Polícia Civil, a Corregedoria da instituição já instaurou procedimento administrativo para apurar suposto envolvimento de policiais no sumiço das armas. O suposto furto teria sido identificado no mês passado.
Além disso, o delegado Wilson Pires encaminhou um ofício ao comandante-geral da Polícia Militar, Adriano Denardi, para solicitar que, ao apreender armas, a PM verifique as mesmas foram furtadas de dentro da delegacia. A polícia informou ainda que outras instituições, entre elas a Polícia Rodoviária Federal e o Exército, sobre o crime. Um inquérito também foi aberto pela Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf) para apurar o sumiço.
Uma das armas furtadas da delegacia diz respeito a um inquérito policial que apurou a morte de um rapaz no Bairro São Gonçalo, na capital, em 2010. A vítima foi assassinada com vários tiros em um bar. O suspeito foi preso em uma chácara, em Santo Antônio de Leverger, a 35 km de Cuiabá, onde estaria se escondendo da polícia, e confessou ter matado a vítima por suposta ameaça à família dele.
Outra arma foi apreendida em 2011 após uma tentativa frustrada de assalto a uma residência, localizada no Bairro Jardim dos Ipês, na capital. Com uma pistola que depois foi apreendida pela polícia, um jovem de 19 anos e um menor de idade invadiram a casa e ameaçaram um casal de moradores. A dupla trancou as vítimas no banheiro, pegou vários objetos da casa, mas durante o assalto as vítimas reagiram e começaram a agredir os assaltantes. No entanto, a maioria das armas tinha sido apreendida por falta de registro e de porte de arma.
G1-MT