Chauke Stephan Filho
A manipulação política do vírus chinês causa doença social bem mais grave do que a do próprio sinovírus. Tudo continuará fechado? Por incrível que pareça, a paralisia do organismo nacional é efeito deliberadamente provocado do uso político do coronavírus. A sobrevivência pelo trabalho livre, pela competência, pela vontade de produzir e crescer será bloqueada pelo vírus no meio do caminho? O bem-estar das famílias não mais terá no atendimento das necessidades econômicas do mercado a forma de sua consecução? Será que passaremos a depender da generosidade dos Lindinhos e Hoffmoneys da Odebrecht para ter à mesa o pão de cada dia?
Os prefeitos não seguirão a orientação do presidente Bolsonaro? Os governadores matarão todo o mundo de fome para proteger a população de uma gripe? Por quanto tempo estará paralisada a economia, antes que sobrevenha o caos? Será que a guerra por comida não mataria mais gente do que o coronavírus?
Essa loucura do não trabalho e da não produção não pode continuar. Isso só dá mais uma prova, dispensável aliás, de que a “nossa jovem democracia” não passa de caduca ficção jurídico-burocrática.
Vamos ter que distribuir dinheiro para os desempregados de nossa vizinhança? O perigoso Rodrigo Maia e o judeu Alcolumbre darão seus salários aos famintos? As contas daqueles sem trabalho, William Bonner pagará? Essa seria a solução do problema? Por quanto tempo? Devemos esperar que a classe média torne-se aglomerado de pedintes? Os esquerdistas já confessaram que sentem ódio da classe média, decerto por isso estão amando o vírus de Wuhan. O micróbio amarelo não teria tanto poder, não fosse por seus aliados vermelhos.
Os generosos socialistas veem na pandemia a chance para estabelecer a igualdade. Não podem igualar por cima, porque isso a natureza não permite. Mas buscando a igualdade pela igualdade ou pelo poder, apenas igualam tudo e todos por baixo, mantendo-se muito bem, porque bem acima de outros não tão iguais quanto eles. Não ligam importância a isso, afinal as diferenças sociais são todas construções de barro no areal do preconceito. Que fácil é derrubá-las! Não é preciso mais decretar a greve geral. Basta decretar a quarentena geral. E pronto: estaremos todos confinados como gado. O caos completa o trabalho, quando estivermos todos à míngua, no desemprego, na recessão econômica que durará anos.
Chegou a hora da intervenção militar. Urge que acabemos com essa tragicomédia. Os sabotadores que se escondem nas “instituições” do “Estado democrático de direito” fazem-nos de reféns. Eles apostam na anarquia, na desordem, no desespero para derrubar o governo e tomar o poder. Os globalistas preparam a guerra hobbesiana, na qual farão prevalecer sua vontade política como os manipuladores do Leviatã.
E nós nem podemos sair de casa! Assim fica fácil dar o golpe contra o Capitão. Não precisam usar nenhuma faca. E ao invés de se parecerem com o “doente mental” Adélio Bispo, os inimigos do Mito podem ainda posar de zelosos cuidadores dos velhinhos.
Gente da laia de João Doria e Wilson Witzel estará mesmo preocupada em salvar os vovôs e as vovós? Ora, a maioria dos idosos em idade mais avançada não vota. Se eles perdessem a vida, esses governadores não perderiam votos, ou seja, não perderiam nada, pois o voto é tudo para eles. Por votos, mentem, traem, sacrificam o povo no cárcere privado da quarentena. Apesar do desserviço que prestam, esses hipócritas não se expõem. Eles apresentam o fechamento do comércio como medida salvífica. No teatro onde vivem, representam o papel de Oswaldo Cruz; nessa peça, os agentes da Revolta da Vacina somos nós.
Nos camarotes da oposição, aqueles infectados pelo doriovírus e pelo igualmente perigoso witzelovírus assistirão ao desfile do descalabro. Na situação insustentável que eles mesmos criaram, culpam o governo. O presidente Bolsonaro estará ferido. As hienas farejarão o sangue e cercarão a presa. Nesse momento, ou cai Bolsonaro, ou cai esse nosso estranho tipo de democracia, tão falso e podre quanto o são os seus “atores” carniceiros.
As hienas são covardes animais carniceiros. Atacam sempre em bando e dão gargalhadas no momento de sangrar as suas presas. Também na selva política existem hienas. Como aquelas das savanas africanas, atacam animais isolados, quando menos podem se defender. No confinamento geral, ficamos todos isolados. Quem não escuta o riso desses sinistros animais?
Estamos em perigo agora. A quarentena é a hora da hiena.
Chauke Stephan Filho nasceu em Cuiabá no ano de 1960. Com formação em sociologia e política (PUC/RJ), português e literatura (UFMT) e educação (Unic), dedica-se ao estudo da sociologia do racismo como servidor concursado da Prefeitura de Cuiabá, onde também serve como revisor. Ex-colaborador do ciberjornal HiperNotícias e da ciber-revista O Sentinela, é agora colaborador do Alt Notícias.