A Comissão de Saúde, Previdência e Assistência Social da Assembleia Legislativa entrou em fase final de estudos sobre a introdução de facilidades na relação de compra e venda entre consumidores de produtos farmacêuticos e a própria rede que comercializa esses artigos.
A simplificação do processo está no Projeto de Lei nº 253/2010, do deputado Wagner Ramos (PR). Ele garante às farmácias e drogarias em funcionamento no estado, o direito de organizar em área de circulação comum – expostas em autosserviço e ao alcance direto do consumidor, todos os medicamentos isentos de prescrição médica, entre eles os analgésicos, antitérmicos, complementos vitamínicos e antiácidos.
“A facilidade de exposição desses produtos vai permitir ao consumidor comparar preços, ler as instruções que estão impressas nas embalagens, pegar o produto e levá-lo ao caixa de forma ágil e objetiva, sem a interferência ou a influência de um balconista”, explicou o parlamentar. Em outra situação, ainda segundo ele, caso o consumidor queira mais dados sobre o que pretende adquirir, poderá fazer o pedido ao farmacêutico de plantão.
Essa prática – utilizada no mundo inteiro – não tem qualquer vínculo com possível defesa da automedicação, de acordo com Wagner Ramos.