O polo MT Verde é a maior ação ambiental nacional com grande expressão mundial”. É o que garante o idealizador do projeto e proprietário da Refloraw Brasil, Wagner Clementi. A atividade de florestamento e reflorestamento tem sido apontada como alternativa na melhoria das condições ambientais e climáticas, geração de emprego e renda, através do desenvolvimento e fortalecimento da cadeia produtiva. O projeto levou mais de cinco anos para ficar pronto entre pesquisas nacionais, internacionais e levantamento de fotos via satélite. Ele foi apresentado na sede da Secretaria Extraordinária de Projetos Estratégicos e recebe o apoio do Governo do Estado, por meio das Secretarias de Desenvolvimento Rural (Seder) e MT Regional.
A região Oeste de Mato Grosso foi escolhida para a implantação do ‘Polo MT Verde’ devido a altitude ser superior a 500 metros (ideal para Eucalipto). O local possui solo arenoso e de baixa fertilidade natural, além de savana arbórea aberta (campo-cerrado). A área conta com 700 mil hectares e abrange 11 municípios: Nova Lacerda, Campos de Júlio, Conquista D´Oeste, Vale de são Domingos, Pontes e Lacerda, Jauru, Araputanga, Reserva do Cabaçal, Salto do Céu, Barra do Bugres e Tangará da Serra.
O secretário Extraordinário de Projetos Estratégicos, Renaldo Loffi, destacou que neste primeiro momento a explanação do projeto serviu para ter uma ideia da dimensão do ‘Polo MT Verde’ no Estado, que será um marco para Mato Grosso. Na região Oeste do Estado está localizado três dos 15 Consórcios Intermunicipais de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental Alto Paraguai, Nascentes do Pantanal e Vale do Guaporé. “A meta é envolver os prefeitos e secretários da região para garantir a viabilidade desse projeto. O Governo do Estado vem fazendo o trabalho por meio do MT Regional buscando alternativas para reflorestamento em prol do desenvolvimento da região”, disse.
Na oportunidade o secretário reforçou que contará com o apoio de várias Secretarias do Governo para fortalecer a cadeia produtiva do setor. Serão parceiros, o Instituto de Terras de Mato Grosso (Intermat), Secretaria de Estado de Desenvolvimento Rural (Seder), Secretaria de Indústria, Comércio, Minas e Energia (Sicme), Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema), MT Regional, Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM), classe empresarial e agentes financeiros.
BENEFÍCIOS – Com o ‘Polo MT Verde’, Mato Grosso terá uma atividade auto-sustentável e contará com capacidade regenerativa do solo. O local possui importância ambiental (nascentes de rios de duas bacias hidrográficas: Amazônica e do Prata) e tem grande capacidade de gerar emprego e renda. O intuito é aumentar o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) garantindo a qualidade de vida da população. A região conta com a existência de empresas embrionárias que já começaram atividades neste sentido, como a AFG, Emaflor, Refloraw, entre outras.
O ‘MT Verde’ evitará um ‘apagão da madeira’, o desmatamento da Amazônia e facilitará o consumo interno no Estado de Mato Grosso. Entre as metas estão: o reconhecimento internacional e recursos de fomento. Garantir o apoio dos Governos federal, estadual e municipal. Investir na credibilidade e transparência dos recursos recebidos e na viabilidade da legislação para direcionamento de parcela de recolhimento tributário.