PROPOSTA QUE AMPLIA CARÊNCIA NO PAGAMENTO DO FIES
Uma medida que deverá atender mais de 3,5 milhões de estudantes que dependem do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) foi aprovado pelo Senado da República atendendo projeto de Lei (PL 1133/2020) do senador Jayme Campos (DEM/MT) que estabelecia seis meses de suspensão no pagamento como auxilio por causa da pandemia da COVID 19 e acabou recebendo emendas no texto final que ampliou para um ano o prazo de carência aos estudantes.
O texto será encaminhado à Câmara dos Deputados.
“O projeto busca contribuir para manter os jovens matriculados no ensino superior, apesar das dificuldades financeiras que as famílias brasileiras passam por conta da pandemia do coronavírus”, defende Jayme Campos. Segundo o IBGE, 25% dos jovens entre 15 e 29 anos não estudam nem trabalham no país.
“Cumprimento o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, pela sensibilidade em pautar o projeto e agradeço aos demais colegas senadores e senadoras que foram favoráveis a esta proposta, em especial, ao relator Dario Berger, que encaminhou favoravelmente à iniciativa e conseguiu, com o acolhimento das emendas apresentadas, expandir o escopo da proposta, ampliando de seis meses para um ano o prazo de suspensão das dívidas vinculadas ao Fies”, enfatiza o senador. Assim, a suspensão de pagamentos de estudantes ao Fies fica prorrogada até dezembro de 2021.
Jayme Campos lembrou que a medida faz justiça social em tempos de dificuldades financeiras e demonstra que o Congresso Nacional está atento aos problemas da população e tem soluções que podem ser aplicadas sem que isto represente mais problemas para o Governo Federal, pois o Fies, nada mais é do que um financiamento que retorna aos cofres públicos para financiar novos estudantes e assim criar uma verdadeira legião de profissionais gabaritados e prontos para o exigente mercado de trabalho.
“Somente assegurando oportunidades de forma indistinta é que poderemos ter a certeza de o futuro da Nação estará garantido, pois um país é formado pelas pessoas que constituem sua força de trabalho e que mantém a economia pujante”, asseverou o senador.