O quadro definitivo de alianças para 2022 vai se definir em 2022 — na marca do pênalti. Se o governo de Mauro Mendes, do DEM, for acima da média, o quadro de alianças será um. Se for abaixo da média, será outro. Mas uma coisa é certa: os políticos estão jogando, nos e fora dos bastidores, com o objetivo de criar espaços que possibilitem que disputem a eleição para governador, senador e deputado daqui a dois anos, dez meses e alguns dias. Você leu direito: a eleição de 2022 será disputada daqui a menos de três anos.
No momento, está quase todo mundo conversando, colocando seus blocos nas ruas, sobretudo no interior. A eleição de 2020 — para prefeito e vereador — é o momento em que os grupos políticos tentarão mostrar força. Portanto, partidos estruturados estão buscando apresentar candidatos competitivos — sobretudo nas grandes e médias cidades de Mato Grosso. Todos os políticos realmente competitivos estão de olho em Cuiabá, Várzea Grande, Rondonópolis, Sinop, Sorriso, Lucas do Rio Verde, Tangará da Serra, Barra do Garças, entre outros. Estão armando suas estruturas em todo o Estado, mas começando pelos maiores municípios — certamente.
Atualmente, há jogos políticos, e não estabelecimento de alianças definitivas — porque, como se disse acima, não é hora de fixá-las. Mas é possível registrar o que está acontecendo, como estão jogando os principais senhores do xadrez político de Mato Grosso.
O governador Mauro Mendes articula, de maneira habilidosa, em todo o Estado. Em Cuiabá o DEM lançar um candidato de seu grupo.
Ao mesmo tempo, além de lançar candidatos, os líderes partidários estão formatando alianças, em algumas cidades, tendo em vista a disputa de 2022.
Por Cícero Henrique do Caldeirão Político