domingo, 22/12/2024
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Profissionais condenam reforma administrativa proposta por Maggi

O geólogo Francisco Pinho, mestre em Geologia pela Universidade do Rio Grande do Sul, com doutorado no Canadá e Pós-Graduação pela Universidade de Kansas (EUA), garante que se há um grupo que defende o fim da Metamat, é preciso que o governo faça essas pessoas buscarem conhecimento e procurar discussões temáticas sobre as funções e importância de um órgão como a Metamat e consequentemente sobre a mineração. “Estou convicto de que esse pensamento não é do governador. Nem tampouco fomos chamados para discutir com sua equipe”, afirma Pinho.

“Se o governo pensa em acabar com a Metamat (Companhia de Mineração do Estado de Mato Grosso) está cometendo um grande erro”, disse o professor de Geologia da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso (FUFMT) e coordenador do Grupo de Pesquisa de Recursos Minerais de Mato Grosso, Francisco Pinho, ao analisar as notícias de que há uma corrente do Governo do Estado que defende a extinção do órgão.

Conforme sua opinião, Mato Grosso precisa abrir as portas para investimentos e não pôr tranca no seu desenvolvimento.

Pinho citou exemplos como os estados de Minas Gerais, Pará, Paraná, Bahia, uma das mais conceituadas, entre outros que têm órgãos específicos, com autonomia, para gerir a política de recursos minerais. “Mato Grosso precisa acompanhar esses modelos, porque é também um estado formado a partir da mineração”, disse.

Francisco também observou que há incompreensões em torno da mineração, porque há um conceito de que a mineração é atividade negativa. “Talvez essa concepção é dos que vêm aconselhando o governo a extinguir o órgão”, disse em outras palavras.

O geólogo também disse que a mineração atingiu seu ponto favorável em Mato Grosso e no Brasil e que acabar com o órgão é estar na contramão da história, na contramão da economia. “Mato Grosso carece de uma política mineral consistente. Só a Metamat é capaz de gerir programas específicos”, atestou ele, destacando quem além de prover riqueza, gerar divisas e atrair investimentos, a mineração poderá, através de projetos relacionados aos recursos hídricos, continuar ajudando as prefeituras, com programas de exploração de águas subterrâneas.

Hoje, a Metamat dá suporte a mais de 30 prefeituras de Mato Grosso, resolvendo problemas de abastecimento de água.

A Mineração, para o geólogo, é uma alternativa econômica, da qual Mato Grosso não pode prescindir. “Estados como Minas Gerais, São Paulo, fortaleceram suas economias buscando alternativas econômicas, uma delas a mineração”, apontou.

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O professor da UFMT disse também que a Assembléia Legislativa por diversas vezes já se posicionou contra idéias semelhantes, no passado, de extinção da Metamat e que, caso as notícias de que haja nova intenção de extinguir o órgão, os deputados poderão mostrar ao governador de Mato Grosso que o órgão ganhou força e autonomia, tornou-se um grande parceiro dos prefeitos e melhorou seus quadros.

“Há muitos técnicos cursando mestrado e doutorado, preparando-se para gerir um organismo público que é um dos esteios da economia do Estado e que precisam continuar atuando em Mato Grosso”.
(Redação – com Tribuna da Cidade)

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Parmenas Alt
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