domingo, 22/12/2024
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Professores da UFMT Paralisam as Atividades amanhã TERÇA-FEIRA, 16/08

Contra a aprovação de projetos de Leis que comprometem a qualidade dos serviços públicos, e que tramitam no Congresso Nacional nesse momento, os docentes da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) decidiram, em assembleia geral realizada nessa quinta-feira, 11/08, aderir à orientação do ANDES – Sindicato Nacional e paralisar as atividades na próxima terça-feira, 16/08.

Será um movimento unificado, com estudantes e técnicos administrativos, intervindo dentro e fora da universidade.

Os docentes têm a intenção, ainda, de fazer um cortejo fúnebre entre UFMT e Praça Ipiranga, levando um caixão com o corpo do presidente em exercício, Michel Temer. “O Sindicato não está partidarizando a luta. Nós temos posição contrária a qualquer governo que precarize os serviços públicos e as relações trabalhistas, como esse governo está fazendo, e como os anteriores também fizeram”, destaca o presidente da Seção Sindical do ANDES – Sindicato Nacional (Adufmat-Ssind), Reginaldo Araújo.

Na Praça Ipiranga, as Centrais Sindicais estarão realizando um ato público com a mesma reivindicação: Dia Nacional de Mobilização e Luta pelo Emprego e Pela Garantia de Direitos.

 
De modo geral, os trabalhadores são contrários a aprovação dos seguintes projetos, que estão na pauta da Câmara Federal:

PLP 257/16 – Com o objetivo de renegociar a dívida dos estados, esse Projeto de Lei impõe ajuste fiscal que causará danos e prejuízos aos serviços públicos e programas sociais.

PEC 241/16 – Esse Projeto reduz as despesas primárias da União, limitando os gastos públicos com relação do ano anterior, corrigidos pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Se fosse aplicada essa lógica de ajuste fiscal desde 2001, hoje as regras da PEC fariam com que o orçamento da educação acumulasse perdas de R$ 268,8 bilhões – o que representaria um corte de 47% em tudo o que foi investido em educação nesse período.

Ambos têm como objetivo retirar uma série de direitos dos servidores públicos e investimentos de áreas como educação e saúde para gerar superávit primário, e, desta forma, permitir que o governo siga pagando juros e amortizações da dívida pública.

A reivindicação local dos docentes para o pagamento dos 28,86% também será representada na mobilização.

 

Atividades programadas no dia da paralisação pela comunidade acadêmica da UFMT :

– Concentração e ato público unificado com estudantes, técnicos e professores na sede do SINTUF, às 14h30;

– Marcha fúnebre (carreata) do governo interino em direção à Praça Ipiranga, às 16h;

– Ato unificado das centrais sindicais em defesa do serviço público e dos direitos dos trabalhadores, às 17h na Praça Ipiranga;

Luana Soutos

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Parmenas Alt
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