Os professores da rede municipal de Educação decidiram paralisar os trabalhos nesta quarta-feira, 22, e permanecerem em greve por tempo indeterminado em Cuiabá.
Entre as pautas da assembleia que foram discutidas no teatro do Colégio Estadual Liceu Cuiabano, estava o indicativo de greve e o aumento salarial de 10,7% no salário dos educadores.
Também foi abordada, nesta reunião, a publicação da licença Premium e aceleração do processo de aposentadoria. O salário inicial de um professor na rede municipal, para uma carga horária de 20 horas semanais, é de R$ 1.002,00. O reajuste de 10,7% vem sendo cobrado por mais de dois anos pelo Sindicato dos Trabalhadores da Educação –Sintep, Central Única dos Trabalhadores –CUT e Central Nacional dos Trabalhadores da Educação –CNTE.
O presidente do Sintep regional, João Custódio Da Silva, disse que mesmo sabendo que os alunos podem se prejudicar com a greve, os professores precisam ser valorizados. “Se o prefeito nos atender não iremos continuar, mas ao contrário vamos permanecer em greve até a resolução. Sabemos que está no fim do ano letivo, mas precisamos de uma resposta”, disse o sindicalista.
Em Cuiabá, existem 90 escolas e 30 creches, para sete mil servidores, incluindo professores e técnicos. A última paralisação dos professores da rede municipal aconteceu em 2008 e os educadores ficaram 15 dias até uma resposta ser dada pela prefeitura.
Hiper Notícias
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