Uma professora foi sentenciada a três anos na prisão por mandar nudes a dois alunos, de 15 e 17 anos, pelo Instagram, além de fazer sexo oral em um deles. Allison Marchese, de 39 anos, dava aulas a turmas do ensino médio em Connecticut, nos Estados Unidos.
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A professora mandava mensagens inapropriadas aos alunos, incluindo selfies só de calcinha fio dental e sutiã. As conversas, que aconteciam principalmente no Instagram, incluíam referências a atividades sexuais em uma linguagem sugestiva.
Eu virei o aluno que transa com a professora, disse uma das vítimas em depoimento. Eu sei que em algumas culturas isso pode parecer legal, mas no meu mundo é motivo de vergonha. Eu me tornei o esquisito, o pervertido, afirmou.
Eu era uma dessas pessoas que só queria se encaixar, então ser excluído foi muito doloroso. Toda essa experiência abriu um buraco na minha alma que está se fechando aos poucos, mas continuo a sentir a dor, disse o garoto.
Além da comunicação inapropriada, a professora fez sexo oral no garoto mais velho dentro da sala de aula. Eles começaram a se beijar e a mulher teria colocado a mão nas partes íntimas do menino. Em seguida, fechou a porta e as cortinas e fez o ato sexual.
O jovem de 17 anos tentou cortar laços com Marchese em 2014, mas ela não concordou. Ele então tentou subornar a professora, pedindo US$ 200 (pouco mais de R$ 600 reais) em troca de seu silêncio. Marchese ameaçou machucá-lo caso a expusesse.
De acordo com a defesa da professora, a comunicação com os garotos aconteceu em um momento de fragilidade emocional. É errado retratá-la como uma pessoa sem compaixão ou arrependimento, afirmou. O marido de Marchese pediu o divórcio durante a investigação.
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Você era professora e estava em uma posição de confiança, de uma pessoa que é responsável por moldar as vidas e os valores desses jovens. Esse era um dom que você deveria ter levado mais a sério, disse a juíza Melanie Cradle, responsável pelo caso, à acusada.
Além da pena de três anos, Marchese será submetida à liberdade condicional por cinco anos e terá seu nome registrado na lista de agressores sexuais de Connecticut pelos próximos dez anos. A professora também foi proibida de entrar em contato com as vítimas pelo Instagram ou por qualquer outro meio durante dez anos.