A Polícia Militar realizou cerca de 2,6 mil abordagens durante a “Operação Lince” desencadeada no final de semana nas áreas do Comando Regional I e II (Cuiabá e Várzea Grande). A ação policial, que contou com emprego de mais de 330 homens, tirou de circulação quatro armas (sendo uma espingarda). A ação teve objetivo de combater o tráfico de drogas e retirar armas de circulação.
Durante blitzes e arrastões foram revistados ainda cerca de 1,2 mil veículos. Três foragidos da Justiça foram recapturados durante essas ações policiais e encaminhados para a Gerência de Polícia (Gepol) e, posteriormente, para unidades prisionais. Na área do 1º Batalhão (região central) foram realizados 4 prisões em flagrante (três pelo crime previsto no artigo 121 (homicídio) e uma por crime de furto, que é o artigo 155 do Código Penal Brasileiro).
Uma pessoa foi detida ainda em posse de cerca de 1,5 mil unidades de produtos pirateados (CDs e DVDs) e também foi conduzida para unidade da Polícia Judiciária Civil por crime de descaminho. Na área do 10º BPM foram realizados ainda três flagrantes por crime de furto (artigo 155) e uma pessoa foi detida por estar com mandado de prisão em aberto.
Na área do 3º Batalhão (responsável pelo policiamento na área do Grande CPA), uma pessoa foi detida em flagrante por crime de tráfico de drogas. Uma espingarda foi apreendida e também um revólver. Já os policiais do 9º BPM, que cuida da região do Coxipó, tiraram de circulação dois revólveres. Durante fiscalização no trânsito emitiram 83 notificações. Foram apreendidas oito carteiras de motoristas (CNHs). Duas pessoas foram presas ainda por mandado de prisão.
A ação foi realizada em toda área central das duas maiores cidades de Mato Grosso. Em Várzea Grande a região do Grande Cristo Rei e Jardim Imperial receberam atenção especial. Na capital mato-grossense, a região da Lixeira e Grande CPA. Só no ano passado o trabalho intensificado da PM foi responsável por mais de 43 mil abordagens nos dois municípios e na prisão de 306 pessoas com mandados em aberto.
O comandante geral da Polícia Militar, coronel Antônio Benedito Campos Filho, explica que cada trouxinha de entorpecente que é retirada das ruas significa um crime a menos. “O tráfico está sempre ligado aos homicídios, roubos, furtos”.
A operação foi batizada como “Lince” em alusão ao felino que é reconhecido pela percepção aguçada. Possui ainda os sentidos da visão e audição extremamente apurados.